Na sessão realizada no dia 27 de junho o grupo municipal do PS apresentou uma recomendação, aprovada por unanimidade, propondo a realização da 4ª sessão ordinária da Assembleia Municipal (AM) na primeira semana de setembro. Esta recomendação surge por ser comum e habitual, a exemplo de anos anteriores, que a 4ª sessão da AM ocorra na última semana de Setembro, pelo que a data provável seria coincidente com o período de campanha eleitoral. No entendimento do PS, a AM a realizar-se nessa altura poderia transformar-se em palco de campanha ou de os assuntos de agenda correrem o risco de ver a sua discussão empobrecida.
No período da apresentação da actividade camarária, o grupo municipal do PS fez um balanço relativamente às políticas de mobilidade. Foi referido o perigo que é o recente “remendo de ciclovia” , na avenida Dr. Mota Amaral, para além da comprovada inexistente estratégia nesta matéria por parte do executivo camarário. Desde 2005 que o PS sugere a criação de uma ciclovia no perímetro da cidade, aproveitando em paralelo a expansão a norte da cidade. A teimosia e o sectarismo do PSD nunca possibilitaram uma discussão que tivesse em consideração as propostas do PS.
Após 12 anos de investimento numa política de construção; após 12 anos a adiar o crescimento sustentável de Ponta Delgada; 12 anos após diversos apelos e insistência do PS quanto à necessidade e premência da requalificação urbana eis que finalmente, a Câmara de Ponta Delgada vem reconhecer que o PS tinha razão.
O grupo municipal do PS confrontou o responsável autárquico sobre o seu conceito de orçamento participativo e por este tentar iludir os cidadãos quanto à possibilidade de o implementar neste mandato. O PS relembrou que a figura do orçamento participativo está na garantia da participação dos cidadãos, e é baseada em normas e ciclos de participação – que deveriam ter-se iniciado em Março deste ano – e terão que estar concluídas até a primeira semana de setembro de 2013, por forma a que o respetivo regulamento possa vir a ser aprovado em próxima AM e, em outubro iniciar-se a preparação do orçamento camarário para 2014.
Como é fácil perceber, não será possível a sua implementação no presente mandato. Não se entende a insistência, a teimosia e o desdobramento em acções para tornar real o que é impossível por via de um calendário que o próprio atual Presidente da Câmara não respeitou.
Estratégia de mobilidade, requalificação urbana e orçamento participativo são alguns dos exemplos e ideias que o Dr. Bolieiro não tendo, não se coíbe de copiar como que a reboque das iniciativas do candidato do PS, Dr. José Contente.