“A dotação de mais de 25 milhões de euros para o turismo açoriano em 2014 revela a forte aposta deste governo no setor”, salientou Miguel Costa.
O Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista dos Açores falava esta quarta-feira na Assembleia Legislativa dos Açores.
Miguel Costa considerou a “crise internacional, acentuada pelas medidas nacionais, matam mais a economia do que curam a dívida”, adiantando que “nos Açores, o Governo Regional está a fazer tudo o que pode para ajudar as famílias e apoiar as empresas”.
Referindo-se a algumas intervenções da oposição, o parlamentar socialista considerou que “não é tempo de se perder tempo a gastar tempo de antena” a “vender desesperança, sem espírito crítico construtivo, ignorando propositadamente a realidade e não se comprometendo com nada”.
Miguel Costa enalteceu que o plano apresentado para 2014 pelo Governo Regional que “dá destaque ao turismo e aos transportes”, considerando que é “claro que a dotação de mais de 25 milhões de euros para consolidação do destino Açores, qualifica cada vez mais a nossa oferta”.
Miguel Costa considerou “expressivos” os últimos números do turismo açoriano, registando o “aumento de mais de 17% nas dormidas e de proveitos na ordem dos 14%” que considerou “fruto de uma política assertiva que se vem construindo nos últimos anos” e “resultado de apostas ganhas na diversidade dos mercados emissores”.
A este respeito, o deputado socialista relembrou a “aposta forte e continuada na captação de cruzeiros, na captação de grandes eventos para a Região e no mercado da América do Norte”, uma aposta que “já está em marcha”.
Segundo Miguel Costa, “a recente eleição dos Açores como Região Europeia de Turismo Sustentável e destino preferido da Federação Europeia das Agências de Viagens para 2014 comprova que o destino Açores é hoje internacionalmente reconhecido e está no bom caminho”.
Ao nível dos transportes, Miguel Costa considerou que os sucessivos governos socialistas na Região têm vindo a provocar uma “revolução infraestrutural protagonizada pelo Plano Integrado de Transportes”, em que a “revisão das Obrigações de Serviço Público” e “a chegada dos novos barcos que irão servir o Grupo Central” irão conferir “um extraordinário contributo para impulsionar uma nova dinâmica económica e comercial.
A propósito de transportes aéreos, Miguel Costa esclareceu “uma ideia que erradamente alguns partidos da oposição tentam fazer passar na opinião pública: a de que não queremos ter companhias low-cost a voar para os Açores”. A este respeito, Miguel Costa relembrou que “foi o anterior Governo, na pessoa do atual Presidente do Governo, a iniciar contatos com companhias low-cost e com o Governo da República”, dando desta forma “início ao processo de revisão das Obrigações de Serviço Público de transporte aéreo para o Continente e Madeira”, de forma a disponibilizar passagens mais baratas para açorianos e para turistas”.
Miguel Costa adverte porém que “não se pode prescindir da defesa dos residentes e estudantes”, para que “estejam realmente protegidos dos preços exorbitantes a que as tarifas chegam em época alta, num mercado totalmente livre, como acontece noutras paragens bem conhecidas”.
Miguel Costa salientou o esforço que o Governo Regional tem vindo a fazer para “definir tetos máximos para as tarifas aéreas, na defesa dos açorianos”.
Se o PSD e o CDS-PP na República aprovaram ontem “aquilo a que chamaram o Orçamento da Salvação”, nos Açores têm “o dever de votar favoravelmente este plano e orçamento regional”, por consistir “na verdade, no apoio social, com especiais medidas para as empresas e criação de emprego”, concluiu Miguel Costa.