“As propostas apresentadas pelo líder do PSD/A para a redução das listas de espera cirúrgicas não são mais do que aquilo que o Governo dos Açores já tem vindo a implementar. Mais uma vez, o PSD/A não apresenta nenhuma proposta concreta, efetiva e sustentável para resolver esta situação para além de copiar aquilo que o Governo dos Açores já anunciou que está a fazer e irá continuar a fazer”, afirmou Domingos Cunha.
Conforme recordou Domingos Cunha, “o Senhor Secretário Regional da Saúde já anunciou que o Governo dos Açores continuará a criar condições com os recursos internos – humanos e técnicos – para aumentar a produtividade dos blocos operatórios” e “conceber uma situação que venha de encontro à situação das listas cirúrgicas, num tempo extraordinário”. Isto deverá acontecer “ainda em 2014, uma vez que já foi anunciada a contratação de mais médicos anestesistas bem como a implementação do Vale Saúde” uma medida que “também irá ajudar a recuperar as listas de espera cirúrgicas”.
O deputado socialista destacou ainda que “a melhoria informática do sistema, já anunciada, permitirá ter uma gestão correta e equilibrada dos problemas existentes”, sobretudo para “conhecer que os tipos de patologias que compõem as listas de espera nos hospitais”, de forma a “encontrar medidas que possam aliviar essas situações”.
Considerando que a Região “tem um número de médicos anestesistas aceitável”, Domingos Cunha realçou que é necessário “incentivar a vinda e a fixação destes especialistas de outros hospitais, que queiram vir para a Região trabalhar no âmbito do Serviço Regional de Saúde”, revelando que mesmo a nível nacional “há uma carência considerável de médicos na área da anestesiologia”.
Domingos Cunha congratulou que “o maior partido da oposição nos Açores concorde com as medidas já apresentadas pelo Governo dos Açores”, lamentando porém que não tenha apresentado “uma proposta objetiva e concreta de como resolver as lista de esperas e de como se vede dar prioridade aos doentes que constam dessas listas”.
“O combate às listas de espera cirúrgica faz-se, de acordo com o prognóstico das situações, reorganizando internamente e aumentando a produtividade interna dos hospitais” e “equacionando, a nível técnico, a possibilidade de criar situações de exceção para recuperar as listas de espera que não podem ser recuperadas no horário normal de trabalho dos cirurgiões e dos anestesistas”, finalizou o deputado socialista, Domingos Cunha.