“No último trimestre de 2013 o desemprego desceu 0,4 p.p. nos Açores. A população desempregada nos Açores estima-se em 20.916 abaixo do valor de 21.545 do 3º trimestre de 2013”, afirmou Francisco César.
O Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PS esclareceu que “os Açores apresentam-se em 3º nas regiões com menor taxa de desemprego (no geral de 2013), com o valor de 17,0%, superados apenas pelo Alentejo com 16,8% e pela Região Centro com 11,7%”.
Francisco César considerou que “perante estes números, que reconhecemos serem ainda pouco satisfatórios, o PSD/Açores como que sentindo-se na obrigação de fazer referência ao desemprego, talvez por já ter um guião pré escrito para as suas jornadas parlamentares, refere-se ao desemprego nos Açores esquecendo-se dos números mais recentes”.
Francisco César salientou que “quando a taxa de desemprego desce nos Açores o PSD/Açores não resiste e ataca o Governo Regional; esquece os resultados positivos e acusa as políticas estruturais desenvolvidas pelo Governo Regional, que contribuem para a requalificação de milhares de açorianos, de não passarem de pensos rápidos”.
O parlamentar socialista frisou que “os Açorianos afetados pelo desemprego necessitam de políticas que os ajudem a enfrentar e a ultrapassar a conjuntura difícil que atravessamos. Nomeadamente, permitindo a muitos desempregados que obtenham melhores níveis de qualificação e que trabalhando, obtenham também um rendimento que permita fazer face às suas necessidades. Estas medidas, como é caso do programa Revalorizar e Recuperar, não são como refere o Presidente PSD/Açores pensos rápidos. São, pelo contrário, um apoio decisivo para a vida das pessoas no cumprimento das suas mais elementares necessidades e, simultaneamente, um apoio estrutural uma vez que obterão maiores qualificações e, com isso, maior probabilidade de empregabilidade futura”.
Para Francisco César “O Presidente PSD/Açores esquece-se também das dezenas e dezenas de políticas de fomento económico que estão em curso em virtude da agenda açoriana para a competitividade e emprego.
Ignorar que os apoios à contratação efetiva possibilitaram a criação de 952 postos de trabalho durante o ano de 2013, meta que foi possível atingir através de vários programas do Governo dos Açores como, por exemplo, o Integra+, que permitiu a colocação de 265 pessoas, o Integra StartUp, com 85 pessoas, a criação do próprio trabalho por 52 pessoas com a ajuda do programa CPE-Premium e, finalmente, com a maior percentagem, o Programa de Incentivo à Inserção de Estagiários – PIIE, permitiu colocar no mercado de trabalho 550 jovens licenciados ou com cursos profissionais.
Ignorar o carácter estrutural do acordo obtido no âmbito das negociações dos fundos comunitários 2014-2020 cujo enfoque maior, dos 1546 ME investidos, incidirá sobre o emprego e o desenvolvimento económico.
Ignorar o lançamento do concurso internacional para a venda de madeira que se estima gerará um novo sector económico e milhares de postos de trabalho.
Não é razoável para quem quer liderar a oposição nos Açores”.
Para o Vice-Presidente do Grupo Parlamentar “o que nem o PS nem os açorianos ignoram é o facto de não se conhecer uma única proposta do PSD/Açores para a criação de emprego. As declarações de Duarte Freitas são apenas uma manifestação da vontade, cada vez menos disfarçada de que quanto pior para os Açores e para os açorianos melhor para o PSD/Açores”.