“A visão do PSD/Açores em pretender que a Sata tenha o papel de regulador e de rede de segurança nas ligações Açores-Continente é inaceitável e traria prejuízos para a empresa”, considerou Miguel Costa.
O Vice-Presidente da bancada parlamentar socialista intervinha nesta terça-feira em Plenário, na Assembleia Legislativa Regional.
"Depois de ouvir o maior partido da oposição a falar da sustentabilidade da empresa, o que importa saber é precisamente que modelo defende o PSD para a Sata, porque ainda hoje ninguém o entendeu", acusou Miguel Costa.
Face à reivindicação do PSD/A de introduzir companhias ‘low cost’ nos Açores, Miguel Costa esclareceu que "o Governo Regional já demonstrou esse interesse, considerando mesmo que se trata de um contributo para os Açores, para os açorianos e até mesmo para o turismo".
O deputado considerou que “se o PSD fosse poder na Região, a Sata não sobreviveria”, algo que “não acontecerá sob a vigilância do Partido Socialista", garantiu Miguel Costa.
O parlamentar socialista realçou que "não é com políticas demagógicas, facciosas e inconsequentes, que se garante a estabilidade financeira na Sata" e que “o PSD/A tem falhado em ajudar com respostas a este assunto ao longo dos anos”.
Miguel Costa lembrou que "há dois anos que se espera uma resposta do Governo da República sobre a proposta de revisão das Obrigações de Serviço Público para o transporte aéreo nos Açores, apresentada pelo Governo dos Açores”, lamentando que “após todo este tempo, não haja ainda resposta”.
“O PSD/A seria mais útil aos Açores se se concentrasse num esforço de sensibilização do Governo da República para uma rápida revisão das Obrigações de Serviço Público”, considerou Miguel Costa.
"Embora o Governo da República insista em separar portugueses de primeira e portugueses de segunda, Governo dos Açores persiste na defesa do tratamento por igual, para todos os açorianos”, concluiu Miguel Costa.