O Grupo Parlamentar do PS Açores iniciou hoje o Roteiro da Economia do Mar, visitando a empresa Flying Sharks, uma spinn off do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores que se dedica à exportação de animais vivos para os grandes oceanários mundiais.
À saída da visita, o Presidente do Grupo Parlamentar do PS Açores, Berto Messias, realçou o excelente exemplo que é a Flying Sharks do aproveitamento das mais-valias do Mar dos Açores e explicou os objectivos da iniciativa, referindo que “iniciamos agora o roteiro da economia do Mar, onde pretendemos fazer visitas, reuniões de trabalho, contactos com personalidades especialistas na matéria realçando sempre a importância deste recurso para o presente e para o futuro da nossa Região”.
Segundo referiu, “é inquestionável a importância que tem o Mar para a nossa Região. O Mar enquanto alavanca de desenvolvimento não é um tema novo para os Açorianos. Temos uma clara noção das potencialidades das estratégias centradas no “crescimento azul” e da influência que os Açores podem ter no sucesso deste desígnio, que é Regional, Nacional, mas também europeu”.
“Mas é importante também salvaguardar o respeito pelos nossos interesses a nível nacional, ou seja, já ouvimos por diversas vezes o Sr. Presidente da República afirmar a importância dos Assuntos do Mar para o futuro de Portugal. Ouvimos, também, recentemente, a Sra. Ministra da Agricultura e Pescas a referir que pretende duplicar a importância do Mar no PIB Português, até 2020, mas, não temos dúvidas que os Órgãos de Soberania do nosso País não se podem distrair, e têm de perceber que não poderão falar do Mar, sem falar dos Açores e sem considerar as nossas especificidades, as nossas mais-valias e as nossas pretensões e preocupações”, defendeu Messias.
O Presidente do Grupo Parlamentar do PS Açores afirmou ainda que “é fundamental ter a capacidade de influenciar decisões sobre estas matérias nas plataformas nacionais, mas sobretudo nas plataformas europeias e mundiais. O Mar é um recurso cada vez mais valorizado e a nossa representação externa e os nossos interlocutores nas instâncias comunitárias têm de estar preparados, ao mais alto nível, para defender os nossos interesses numa questão tão importante para o presente e para o futuro, integrando as redes negociais e de decisão sobre esta questão e, também, abrindo portas na resolução e desbloqueio de problemas que, por incapacidade ou por falta de vontade, não são resolvidos pelo Governo da República”.