“Esta Câmara aprovou, de forma inequívoca os importantes documentos que o Governo dos Açores nos propôs. Estão assim proporcionados os meios jurídico/financeiros necessários para, com estabilidade, prosseguir no cumprimento do programa eleitoral do PS, a bem dos Açores e a bem dos Açorianos”, destacou Francisco Coelho.
O deputado socialista falava esta sexta-feira, pelas 6h30 da manhã, momento em que seu deu por concluída a votação do Plano e Orçamento da Região para 2015.
Francisco Coelho considerou que o Governo dos Açores e o Partido Socialista foram “muito para além dos deveres legais e institucionais”, ao “promoverem de forma aberta e interessada a audição e a participação de um conjunto variado de entidades da sociedade civil, como por exemplo empresas, sindicatos, IPSS’s, associações patronais e associações ambientais” que “deram com certeza um importante contributo e que nos influenciaram positivamente na elaboração deste documento”.
O deputado socialista salientou que o PS aprovou “mais uma vez, propostas de todos os partidos da oposição”. “É claro que alguns poderão considerar pouco, mas se pensarmos no exemplo recente do Governo da República, que em mais de 400 propostas da oposição, aprovou apenas uma, havemos de convir que estamos no bom caminho ao nível da participação e do respeito pela democracia e pelas oposições”, frisou.
Francisco Coelho não deixou impune a “importância ridícula, despropositada e demagógica que o PSD resolveu dar ao projeto da Casa da Autonomia. Efetivamente, confundiram o Palácio com a Casa e depois quiseram confundir a nomeação ou a pessoa da indigitada primeira coordenadora da Casa com uma incompreensível animosidade pessoal. Pensamos que não é essa a forma de fazer política”.
O socialista estranhou que “aqueles que são da cor e da equipa dos líderes do Governo da República, sem criatividade, sem soluções e sem chama”, apenas se lembrem de “propor alterações no sentido da Região compensar aquilo que o seu partido e o seu governo cortou”.
“O Governo da República do PSD, infelizmente com bastos aliados nos Açores, tem um propósito claro a que esta Câmara e os Açorianos têm que estar muito atentos: o de espoliar a Autonomia dos seus recursos financeiros, para impedir que a Autonomia possa prosseguir a política que a situação exige e que os Açorianos merecem. Não vamos deixar de o denunciar; o que se passou ao nível do diferencial fiscal é bem um exemplo disso”, alertou Francisco Coelho.