“O Partido Socialista sabe o que quer para a Sata; quer que continue a cumprir o seu papel nas acessibilidades interilhas, que continue a promover as acessibilidades ao nosso Continente, que proporcione aos Açorianos a descida de preços que eles tanto esperavam, que continue a servir os Açorianos que estão na nossa Diáspora, que cumpra os seus serviços cada vez melhor e com mais frequências, com mais ligações, com melhor serviço”, assegurou Francisco César.
O Vice-Presidente da bancada parlamentar socialista falava esta quinta-feira, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.
Francisco César garantiu que “os trabalhadores do grupo Sata são vistos como um ativo insubstituível e fundamental nesta reforma” e não como “algo a descartar”, postura que “o PS não assumirá nunca”, assegurou.
O deputado socialista lembrou que “foram os Governos do PS que tiveram a audácia de criar a Sata Internacional e é exatamente a mesma força que continuaremos a ter para reformar a companhia aérea; é esta a nossa vontade e este é o desígnio que nós estabelecemos”.
O socialista desafiou a oposição a “revelar quais são os caminhos alternativos que propõem”, questionando se as suas propostas “passam pelos despedimentos, pela privatização ou pelo fim da Sata Internacional” e lançou o repto a Duarte Freitas para que “não saia deste debate sem dizer o que é que pretende para o futuro da Sata Internacional”.
Francisco César criticou o líder do PSD por “ter apresentado publicamente um documento interno da companhia Açoriana, com informação confidencial, que pode prejudicar o futuro da empresa”, considerando que “essa falta de escrúpulos só é comparável com a irresponsabilidade com que o líder do maior partido da oposição pinta o futuro da Sata”.
“Nós sabemos que os tempos são difíceis, nós sabemos que a nossa Companhia Aérea atravessa algumas dificuldades e nós cá estamos para assumir o nosso papel e resolver estes problemas; fazemo-lo com base no Plano de Negócios que o Governo apresentou a esta Assembleia, porque são essas as referências que nós temos que ter, não podemos ter outras”, defendeu Francisco César.
Declarações de Francisco César