“No ano passado nomeadamente no verão, os hoteleiros e outros diversos empresários do sector são unânimes em reconhecer que houve crescimento na ilha de Jorge; esse crescimento foi extremamente positivo para aquele setor e hoje muitos empresários equacionam aumentar os seus investimentos e a sua capacidade de resposta”, frisou Rogério Veiros.
O deputado socialista falava esta terça-feira, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.
Rogério Veiros lamentou que o PSD utilize o termo “catástrofe”, para caracterizar um “setor que se encontra em crescimento”.
O deputado socialista salientou ainda que “hoje em dia temos navios modernos para fazer o transporte interilhas. E sendo modernos, dispondo de rampas hidráulicas, com desenvolvimento tecnológico, é natural que tenham avarias”.
Rogério Veiros lamentou que o PSD “procure tirar proveitos políticos destas situações, procurando responsabilizar o Governo dos Açores e os operários da Transmaçor”.
O deputado socialista lembrou que “o navio da manhã, que liga a Madalena do Pico à Horta, transporta todos os dias mais de duas centenas de passageiros, incluindo pacientes acamados em macas, o que denota que a Transmaçor tem assumido uma atitude de equilíbrio nos seus serviços a toda a população dos Açores, partilhando o navio com rampa entre a rota da Madalena e a rota São Roque-Velas”.
Por outro lado, adiantou o socialista Jorgense, “a operação de transporte marítimo tem melhorado, as comodidades dos passageiros melhoraram e as coisas estão a correr muito melhor. Em S. Jorge, há bem poucos anos, não tínhamos as acessibilidades que hoje temos; temos um aeroporto com melhores condições de segurança e operacionalidade, temos a obra do porto comercial das Velas que arrancará em breve, a par da rampa Ro-ro do Porto da Calheta, temos mais ligações de S. Jorge ao exterior”.
“Todos nós devemos querer melhor; todos nós devemos lutar para melhorar as condições de cada um dos Açorianos; agora, não reconhecer os factos e a revolução que ocorreu em S. Jorge nos últimos anos em termos de acessibilidades, não é uma postura séria”, defendeu Rogério Veiros.