A candidata do PS/Açores às próximas eleições legislativas de 4 de Outubro, Lara Martinho, defendeu, esta sexta-feira, na Terceira, “políticas sociais ativas que valorizem os cidadãos, sobretudo, os mais idosos que tão penalizados foram nos últimos quatro anos”. A número dois da lista do PS/Açores à Assembleia da República defendeu, na ocasião, a reposição da proteção no Complemento Solidário para Idosos enquanto elemento central da redução da pobreza e do risco de pobreza entre idosos. Lara Martinho considerou que os idosos e os pensionistas não acreditam nas promessas vãs de quem, nos últimos quatro anos, reduziu drasticamente a proteção social destinadas aos idosos, e contrariando todas as promessas eleitorais de 2011, não protegeu os idosos mais pobres. “A verdade é que, desde 2011, o governo da coligação PSD/CDS reduziu drasticamente a proteção social destinadas aos idosos, diminuiu o valor de referência do Complemento Solidário para Idosos, e promoveu um autêntico confisco aos rendimentos dos pensionistas e reformados”, criticou. A candidata a deputada lembrou alguns dos compromissos do PS para a próxima legislatura, como a reposição do valor de referência do Complemento Solidário de Idosos, restaurando os valores anuais anteriormente em vigor (o governo de coligação reduziu em 113 euros anuais o valor de referência do CSI), “permitindo, desta forma, que voltem a beneficiar desta prestação idosos que ficaram excluídos, bem como a atualização da prestação aos idosos que sofreu uma redução no seu valor nominal”. Lara Martinho considerou também “útil avaliar a hipótese de simplificar a malha de prestações mínimas que concorrem para o mesmo fim na redução da pobreza entre idosos, assegurando uma diferenciação positiva para carreiras mais longas”. A finalizar a candidata socialista lamentou que os sacrifícios que foram exigidos aos portugueses, “indo inclusivamente e orgulhosamente, além da troika, provocaram um grave retrocesso social. Os resultados estão à vista de todos. Infelizmente, tantos sacrifícios para tão poucos e maus resultados, uma vez que se agravaram as desigualdades sociais no nosso país”.