PS/Açores quer ouvir Comandante da Zona Aérea dos Açores sobre procedimentos adotados na Pista das Lajes

PS Açores - 18 de fevereiro, 2016
O Presidente do Grupo Parlamentar do PS Açores anunciou hoje que o Grupo Parlamentar vai chamar a prestar esclarecimentos em comissão parlamentar o Comandante da Zona Aérea dos Açores sobre os procedimentos adotados na gestão da pista das Lajes. Segundo Berto Messias, “muito se tem dito sobre os procedimentos adotados e sobre o facto de a pista ser predominantemente militar estar a bloquear algumas questões muito importantes para o desenvolvimento económico da Ilha Terceira e, consequentemente, dos Açores”. “Temos relatos de falta de bom senso, de excesso de zelo e queremos perceber se é de facto assim, se estamos a falar de exigências de segurança ou de interpretação abusiva das regras a cumprir”, referiu Berto Messias. Segundo o líder parlamentar socialista, “o que pretendemos é que o senhor Comandante esteja disponível para dar todos os esclarecimentos necessários às senhoras e senhores Deputados sobre esta matéria.” “Temos muito respeito pela presença militar nas Lajes e reconhecemos a importância que tem, quer pelo que significa, quer pelos meios que disponibiliza e pelos serviços que presta aos açorianos, quer até pela relação existente entre a presença militar portuguesa e a presença militar norte-americana, que coabitam há várias décadas com os terceirenses e que tem grande importância para nós, mas julgamos que é possível, com bom senso e garantindo todos os procedimentos de segurança, agilizar procedimentos e garantir que essa tão importante presença militar não tem um efeito condicionador para desenvolvimento económico da Ilha Terceira”, disse Messias. Segundo o deputado socialista, que é natural da Praia da Vitória, “continuamos a defender a necessidade de celebração de um protocolo que agilize e facilite os procedimentos para a utilização civil da pista da Base das Lajes, e o importante é que todos estejam disponíveis para participar neste debate, de forma séria, de boa-fé, com boa vontade, sem ataques de parte a parte ou imposições de pontos de vista, que julgo serem inconsequentes e um mau contributo para o futuro”.