Os três deputados do PS/Açores na Assembleia da República anunciaram esta terça-feira, em Ponta Delgada, que “já estão empenhados” nos trabalhos preparatórios do Orçamento de Estado para 2017, “no sentido de que se prossiga na mesma tendência de valorização e de benefício dos Açores”.
“Temos consciência que a prioridade é dar continuidade e dar melhor execução ao que assegurámos até agora e é nessa linha dominante que trabalharemos”, garantiu Carlos César, Presidente do PS e do Grupo Parlamentar do Partido Socialista na Assembleia da República.
Durante uma conferência de imprensa de apresentação do balanço do ano parlamentar, o Presidente Honorário do PS/Açores destacou o trabalho conjunto entre os governos da República e dos Açores. “O PS/Açores tem, hoje, uma influência que é reconhecida por todos nos processos de decisão a nível nacional. Tudo isso é bom para os Açores e com isso ganhamos todos nós”, afirmou Carlos César.
“Este período marca, claramente, uma nova atitude e um novo relacionamento institucional entre a República e os Açores que se repercute nas políticas e na vida de todos nós” salientou o líder parlamentar exemplificando com “a forma como o Governo da República definiu a sua solidariedade financeira direta no caso dos efeitos dos últimos temporais” para destacar o “contraste, em situações semelhantes, do governo anterior que nos remeteu para a contração de dívida”.
Na sua intervenção, Carlos César reconheceu que este “foi um ano de grandes complexidades”, em que a instituição parlamentar viveu “momentos de especial relevância, desde logo com a constituição de um novo governo, após a não aprovação do programa de governo proposto pelo PSD/CDS-PP”.
Para além de realçar o impacto da realização das Jornadas Parlamentares em quatro ilhas dos Açores, o deputado do PS/Açores enalteceu o trabalho que tem sido desenvolvido pelos três parlamentares socialistas. “É um trabalho que tem honrado a confiança que os Açorianos depositaram em nós nas últimas eleições. Tem sido um trabalho discreto, mas muito eficaz”, considerou Carlos César.