O Presidente do Governo e do PS/Açores defendeu, hoje, em Sintra, na reunião da Comissão Bilateral Permanente do Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os EUA, a necessidade de uma ação mais eficaz e mais célere no caso da questão dos impactos ambientais resultantes da presença militar dos EUA nas Lajes.
“Foi salientada a necessidade de uma abordagem mais eficaz e mais rápida relativamente às questões que, nesse âmbito, se colocam”, afirmou o Vasco Cordeiro, acrescentando que outro dos assuntos analisados tem a ver com as infraestruturas utilizadas pelas forças dos EUA e que estão num processo de determinação da sua posse, após o redimensionamento da presença militar e civil na base aérea da ilha Terceira.
Para além de considerar as rescisões por mútuo acordo um “aspeto positivo”, Vasco Cordeiro destacou, também, o projeto do Azores International Research Centre - AIR Centre, que “alarga a importância dos Açores no âmbito, não apenas desta relação bilateral, mas da projeção externa do nosso país nos domínios da ciência e do conhecimento”.
O Presidente do Governo do Partido Socialista realçou a realização, em perspetiva, no início do próximo ano, de uma grande conferência internacional sobre este “projeto de tornar a Região num polo aglutinador de competências e difusor de conhecimento sobre diversas áreas”, como as ciências atmosféricas e espaciais, as mudanças climáticas, a energia e as ciências do mar.
A reunião da Comissão Permanente acontece num momento muito particular, a meio de um processo de transição entre as Administrações Obama e Trump, “um assunto que não esteve, porém, em discussão neste encontro bilateral de Sintra”. “Mas esta é uma matéria que acompanhámos, desde já, relativamente aos impactos que poderá ter nesta relação entre Portugal e os Estados Unidos, que tem na Base das Lajes um dos seus pilares essenciais”, assegurou Vasco Cordeiro.