O Vice-Presidente do Governo destacou quarta-feira, 8 de fevereiro, em Angra do Heroísmo, que a taxa de desemprego de 10,4% registada nos Açores no final de 2016 é a mais baixa “dos últimos cinco ano e meio" – 22 trimestres, encontrando-se abaixo da média nacional.
“Desde o segundo trimestre de 2011 que o desemprego não era tão baixo na Região”, frisou Sérgio Ávila referindo-se aos dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em conferência de imprensa, o Vice-Presidente sublinhou também que a taxa de desemprego “diminuiu mais de 2,2 pontos percentuais, o que representa uma redução de 13%”, apenas no último ano. Esta nova redução, segundo Sérgio Ávila, “consolida a tendência de diminuição que se verifica desde 2014, quando a taxa de desemprego atingiu os 18%”, acrescentando que, a partir dessa data, “tem vindo consecutivamente a diminuir”
No último ano, de acordo com o INE, verifica-se uma diminuição de 2.782 Açorianos desempregados (-18%) e registam-se mais 1.939 Açorianos a trabalhar. Para Sérgio Ávila, a redução do desemprego “é ainda mais relevante quando se refere a um trimestre [o último do ano] cuja sazonalidade evidencia normalmente um crescimento do desemprego”, verificando-se que, em relação ao trimestre anterior, existem menos 404 Açorianos desempregados.
“Para estes resultados contribuiu uma acentuada redução da taxa de desemprego jovem, que é a mais baixa desde 2012, ao registar uma diminuição de 42% em apenas dois anos”, destacou o governante.
“Hoje, nos Açores, há mais 8.938 Açorianos empregados e menos 9.171 Açorianos desempregados do que há apenas três anos”, revelou, sustentando que “estes resultados, sendo muito positivos, correspondem a uma tendência que o Governo dos Açores pretende reforçar este ano”, incrementando “ainda mais as políticas ativas de criação de emprego”.
Sérgio Ávila considerou ainda que os dados do INE confirmam “a pertinência da reorientação progressiva das medidas de apoio ao emprego, que se devem dirigir cada vez mais para assegurar uma maior estabilidade do emprego, a redução do caráter precário das relações laborais, incentivando a realização de contratos sem termo e a integração no quadro dos trabalhadores, e a progressiva melhoria das remunerações”.