O Partido Socialista Açores está, como sempre esteve, disponível para avaliar e, se for caso disso, aceitar todas as propostas que beneficiem as famílias e as empresas açorianas.
Aliás, essa garantia, assente na prática política e governativa do PS, já foi dada por vários membros do Governo dos Açores e pelo Presidente Vasco Cordeiro logo na primeira reunião que teve com os parceiros sociais que apresentaram propostas estruturadas de alterações fiscais.
Essa disponibilidade para avaliar e trabalhar, em concertação, foi também reforçada pelo presidente do Grupo Parlamentar do PS/Açores, André Bradford, esta quarta-feira, depois do encontro com representantes da Câmara do Comércio e Industria dos Açores, e também, esta quinta-feira, pelo Vice-Presidente do Governo, Sérgio Ávila.
Dito isto, convém deixar claro que o Partido Socialista não está, e nunca estará, disponível para aceitar propostas aparentemente oportunistas, feitas de modo avulso e irresponsável, e cujo impacto quer nas contas públicas, quer na vida dos Açorianos, não conseguiram ser explicadas pelos seus proponentes. Aliás, a fórmula de redução fiscal apresentada pelo PSD Açores, no passado plenário, nas próprias palavras dos três parceiros sociais é uma proposta “demasiado redutora”, que tem um objetivo e uma visão parcial, para a economia Açoriana, em vez de global.
Fica mal ao PSD Açores vir dizer que a sua proposta é subscrita pela sociedade civil quando, como é do conhecimento público, a mesma foi alvo de críticas provenientes da própria sociedade civil. Aliás, tendo em conta aquilo que nos foi transmitido, pelos próprios parceiros sociais, o que aconteceu, na verdade, é que o PSD Açores optou por propor primeiro uma desgarrada fórmula de redução fiscal e só depois, numa tentativa desesperada de emendar a mão, perguntar aos Parceiros Sociais a sua opinião.
O PS/Açores continuará a trabalhar para que, nos Açores, continuemos a ter contas públicas em ordem reconhecidas quer a nível nacional quer internacional, para além de termos, desde já, os impostos mais baixos do País e um dos mais baixos da União Europeia.