Retoma da economia reconhecida pelos Açorianos como solução para criar emprego e competitividade

PS Açores - 14 de março, 2017
Numa altura em que os Açores têm os “impostos mais baixos do País”, em que as finanças públicas são reconhecidas como “saudáveis” e em que o desemprego diminui consecutivamente, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista apoia as propostas do Governo Regional para os próximos tempos. Aliás, essas foram também as propostas escolhidas pelos Açorianos, como lembrou o deputado Francisco César: “O Partido Socialista teve a maioria eleitoral, não por uma eleição realizada há 20 anos, mas por uma eleição realizada há menos de 5 meses. Por muito estranho que pareça, eu peço aos senhores deputados que, se não dão o beneficio da dúvida ao Partido Socialista e ao seu Governo, no seu trabalho, pelo menos que deem o benefício da dúvida aos açorianos que maioritariamente nos escolheram”. Durante a discussão das propostas de Orientações a Médio Prazo 2017-2020 e de Plano e Orçamento para este ano, na Horta, Francisco César admitiu que os bons resultados são motivo de orgulho, mas também de motivação “para o trabalho que temos pela frente” e responsabilização quanto ao futuro. Da parte do GPPS a resposta para esses desafios passa também pelas propostas consagradas no Plano, que vão contribuir para: “Aumento do emprego; Aumento da competitividade empresarial; Diminuição da precariedade laboral; Continuação do apoio ao rendimento das famílias – por forma que possam enfrentar as dificuldades; Reforço do combate à pobreza…”, defendeu Francisco César. O deputado socialista insistiu, também, na importância de se manter as “contas públicas saudáveis, como instrumento para poder exercer novas políticas, que possam melhorar a situação da nossa terra”.   Também o deputado socialista Carlos Silva reforçou a importância do crescimento da economia que, em 2016, alcançou “o nível mais alto de crescimento económico dos últimos sete anos”, o que “é bem visível através do aumento de indicadores como a venda de cimento; o número de dormidas e proveitos do turismo; o abate de carne; o consumo de eletricidade e a venda de automóveis novos”.   Carlos Silva sublinhou “o aumento da população empregada, nos Açores, nos últimos quatro anos, em mais de 8 mil pessoas, o que contraria, os argumentos apresentados por alguma oposição, que teima em puxar a Região para baixo”. Ao contrário, o PS Açores opta por “valorizar” e “reforçar a confiança no futuro da Região, fruto do trabalho desenvolvido em prol dos Açorianos”.   Essa mesma ideia foi reforçada na intervenção da deputada Graça Silva: “O Plano ora analisado exprime o empenho constante do Partido Socialista na procura de mais e melhores caminhos. É um Plano que dá continuidade à estratégia de um governo que cumpre, que cumpre com os trabalhadores, que cumpre com os pensionistas, que cumpre com As açorianas e os Açorianos”.   A administração pública e o poder local também estiveram em debate no plenário da Assembleia Legislativa, com o deputado Francisco Coelho a considerar como fundamental que “nos Açores prossigamos uma política de contínua melhoria da gestão e eficiência administrativas, mantenhamos a valorização dos equipamentos coletivos, bem como a dignidade e motivação dos trabalhadores da Administração Pública – pois só assim garantiremos a contínua melhoria da prestação dos serviços sociais impostergáveis, cada vez com mais qualidade e melhor acessibilidade a todos os cidadãos”.