A diminuição do desemprego jovem reflete, de acordo com o deputado do PS/Açores João Paulo Ávila, uma estratégia desenvolvida pelo Partido Socialista no Governo Regional que está a dar resultados mas que deve continuar.
“Em dois anos, com o Governo do PS, o desemprego jovem baixou em 42%, valor que é já o mais baixo do País. Se no final de 2016 mostramos a nossa insatisfação por 1 em cada 3 jovens estarem desempregados, hoje falamos em 1 em cada 4. Isto mostra três coisas: há estratégia e ela está montada; esta estratégia está a resultar e, terceiro, não descansaremos enquanto essa for uma preocupação dos jovens e das suas famílias”, sublinhou o parlamentar no debate que está a decorrer na cidade da Horta.
Ainda sobre políticas de juventude, João Paulo Ávia salientou que estas “são transversais a vários departamentos”, o que demonstra que as preocupações do Governo “estão bem patentes e obedecem a uma lógica de intervenção integrada e sempre rentabilizadora”.
Como positivo foi ainda destacado a criação do Orçamento Participativo Jovem, defendido pela JS/Açores como um importante contributo para o envolvimento dos jovens açorianos no processo de decisão política.
“Com a concretização deste objetivo haverá a possibilidade, no futuro, dos jovens proporem e votarem nas medidas que querem ver executadas nos Açores, dentro de um montante orçamental disponibilizado para o efeito. O início da implementação do processo do Orçamento Participativo Jovem demonstra também o importante compromisso do Governo dos Açores no reforço da participação política dos jovens açorianos apelando desta forma ao seu envolvimento no debate e na decisão das prioridades de investimento para a Região.”, afirmou, por seu turno, Ricardo Ramalho.
Neste último dia de debate do Plano e Orçamento, estiveram em debate ainda as políticas de relações externas.
Para José San-Bento, o objetivo do Governo Regional passa por “garantir uma presença forte, ativa e determinada em todos os organismos onde a Região tem assento”.
O deputado socialista salientou, neste contexto, a atuação que o Governo se compromete fazer ao nível de organismos consultivos, como o Comité das Regiões e a Assembleia das Regiões da Europa, e a prioridade que é conferida aos organismos de cooperação inter-regional.
“Estamos perante um bom orçamento, um bom plano onde vamos ter investimento, crescimento e emprego para os nossos Açores. No caso do PS, nós estaremos confrontados com as responsabilidades próprias de quem tem uma maioria de apoio neste Parlamento e estamos confrontados com o desafio de transformar uma grande vitória eleitoral num novo ciclo de desenvolvimento e progresso para os Açorianos”, concluiu José San-Bento.