Desemprego nos Açores baixou para metade em três anos

PS Açores - 10 de maio, 2017
O Vice-Presidente do Governo destacou, em Ponta Delgada, que os dados publicados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que a taxa de desemprego nos Açores baixou para metade em apenas três anos, sendo inferior à média nacional. “Conseguimos em três anos reduzir para metade a taxa de desemprego nos Açores no âmbito das medidas que implementamos”, frisou Sérgio Ávila, numa referência à taxa de desemprego de 9,3% registada no primeiro trimestre deste ano. O titular da pasta do Emprego e Competitividade Empresarial salientou que “existem hoje mais 12.190 Açorianos empregados e menos 10.131 Açorianos desempregados do que há três anos”. Os dados do INE revelam ainda que nos primeiros três meses deste ano se verificou um aumento do emprego, tanto do ponto de vista homólogo como trimestral, ou seja, registaram-se aumentos de 5,3% no período homólogo (mais 5.559 empregos) e de 3,0% no trimestral (mais 3.252 empregados). “Este crescimento do emprego é ainda mais significativo porque, neste momento, o número de Açorianos empregados é o mais elevado dos últimos oito anos”, mesmo tendo aumentado a população ativa, frisou Sérgio Ávila. Estes resultados, acrescentou, só foram possíveis na sequência da estratégia que o Governo dos Açores implementou em 2013. Para o governante, “a resposta é dada hoje” aos que na altura questionaram a eficácia das medidas inscritas na Agenda Açoriana para a Criação de Emprego e Competitividade Empresarial. Sérgio Ávila, que falava numa visita ao espaço da 'Feira Açores', promovida pela Insco em parceria com o Governo Regional, fez questão de “partilhar estes resultados” com os trabalhadores e as empresas. Nesse sentido, afirmou que a atual situação “só é possível pela ação conjunta das empresas e dos trabalhadores açorianos, que souberam aproveitar as oportunidades”, garantindo o empenho do Governo dos Açores no prosseguimento desta trajetória de criação de mais emprego. O Vice-Presidente afirmou ainda que o crescimento sustentado do emprego e a redução do desemprego não resultam de programas ocupacionais, sublinhando que estes resultados são alcançados numa altura em que não há novos programas e o desemprego regista o valor mais baixo dos últimos oito anos.