“Esta reunião foi muito positiva e muito esclarecedora”, afirmou José San-Bento à saída do encontro com o Presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, que convidou os deputados da Comissão de Politica Geral para fazer um ponto de situação sobre a base das Lajes. Conforme tinha anunciado no Plenário do mês de abril, o presidente do executivo açoriano, quis informar os deputados sobre os desenvolvimentos da última reunião da comissão bilateral, que se realizou em Washington. “Foi uma reunião positiva porque representou uma disponibilidade e uma abertura da parte do Governo, e particularmente do presidente do Governo. É importante o envolvimento do parlamento e o esclarecimento dos deputados, neste dossiê particularmente complexo da Base das Lajes. É dessa forma que nós defendemos os interesses dos Açores e particularmente da Terceira”, explicou José San-Bento. O deputado do Grupo Parlamentar do PS Açores considerou que a reunião foi também “muito esclarecedora” porque permitiu “atualizar os conhecimentos sobre os vários assuntos relacionados com Base das Lajes”, nomeadamente sobre as questões ambientais, sobre o aproveitamento das infra-estruturas e de novas valências. “Para nós é da maior importância confirmarmos que para o Governo Regional a questão ambiental continua a ser uma prioridade”, acrescentou José San-Bento, lembrando que “se hoje a questão ambiental tem uma grande projeção mediática é porque já se fez muito trabalho e já se resolveram muitos problemas, nomeadamente a questão laboral”. Ainda sobre este assunto, o deputado do PS Açores na Assembleia Legislativa dos Açores, realça que o assunto está a ser acompanhado em permanência pelo executivo e pela ERSARA que “reforçou a monitorização da água na ilha Terceira e, particularmente, na Praia da Vitória”, através das analises continuas. No entanto, apesar dos riscos potenciais, José San-Bento sublinha que “não se pode afirmar que haja um risco iminente para a saúde pública, porque isso não é verdade, não é isso que dizem os relatórios no LNEC, não é isso que dizem os dados”. O Grupo Parlamentar do PS Açores acompanha a estratégia do executivo açoriano que defende que “se faça mais e mais depressa” e que “não podem ser os Açores a pagar esta fatura ambiental”.