O Partido Socialista dos Açores lamenta a postura do PSD/A de Alexandre Gaudêncio que, para disfarçar incapacidades próprias, não encontra outra forma de fazer política do que um registo de crítica e maledicência permanente. É pena que o maior partido da oposição esteja hoje reduzido à estratégia de quem pensa que ser oposição se reconduz exclusivamente à retórica agressiva, e frequentemente desinformada, ao invés de se constituir de forma construtiva e útil, com propostas e soluções concretas, que concorram para a melhoria do bem-estar, para o crescimento económico e para o progresso dos Açores.
O atual PSD/A parece apostado em provocar ruturas permanentes com todos os intervenientes, demonstrando uma incapacidade para debater e dialogar, mesmo quando isso prejudica quer o próprio PSD, quer a Autonomia dos Açores. Aliás, a história recente demonstra que este conflito permanente pode trazer maus resultados para o próprio PSD/A.
Os Açorianos hoje conhecem os resultados da governação do Partido Socialista, uma governação que permite que nos Açores o PIB (riqueza produzida) cresça acima da média nacional e da europeia. Os Açorianos sabem que a governação do Partido Socialista permite que nos Açores os impostos sejam mais baixos do que no continente e na Madeira.
Os Açorianos sabem que a estratégia do Governo dos Açores tem permitido aumentar a criação de emprego - nesta legislatura já há mais 4 mil açorianos empregados - e reduzir o número de desempregados.
O PS vai continuar a trabalhar para responder aos novos desafios do futuro e para construir uma Região mais competitiva e inclusiva e continua disponível para trabalhar com o PSD/Açores se este tiver um espírito construtivo. O PS não ignora que ainda há problemas para resolver, mas da mesma forma que estivemos juntos com os Açorianos para ultrapassar as dificuldades do passado, estaremos unidos para resolver o que falta. Com ação e determinação, mas também com humildade para ouvir e dialogar com todos. É pena que o maior partido da oposição - e cofundador da autonomia - prefira hoje o conforto do acantonamento político à coragem necessária para construir consensos.