“O GPPS congratula-se com o recente anúncio da efetiva reintegração nos quadros da respetiva empresa, de quatro trabalhadores que vinham prestando serviço sem título jurídico adequado na delegação da Terceira da RTP-Açores”, afirmou o deputado Francisco Coelho, do Grupo Parlamentar do PS/Açores.
O deputado socialista relembra que, “para tal, foi decisiva a intervenção política da Ministra da Cultura e do Secretário de Estado do Tesouro, para que a substância da lei de regularização dos falsos precários fosse, também aqui, cumprida.”
Na opinião de Francisco Coelho, “tal significa, como é cristalino, que o entendimento deste Governo da República acerca dos direitos dos trabalhadores que prestam funções de serviço público, bem como do conceito de serviço público de rádio e televisão nos Açores é diametralmente oposto ao do famigerado anterior Governo do PSD/CDS, que pagava estudos para justificar e preparar a desnecessidade e extinção da RTP/Açores, agindo em conformidade, com a prossecução dum absoluto e sistemático desinvestimento em instalações, meios técnicos e recursos humanos.”
“Por isso mesmo, o GPPS/Açores congratula-se ainda pelo facto de a Deputada Berta Cabral considerar hoje que a RTP/Açores é ‘um pilar da nossa autonomia’ e que deve ‘ser tratada com respeito’, numa certeira, apesar de tardia, crítica à ex-Secretária de Estado e colega de Governo do ministro Relvas… Berta Cabral”, adiantou o deputado do GPPS/Açores.
“Constatamos assim, e uma vez mais, aquilo que os açorianos há muito comprovadamente sabem: este PSD é apesar de tudo menos mau quando está na oposição, ainda que leve muito tempo a aprender”, concluiu Francisco Coelho.