Tudo o que é possível e necessário “foi, está e será feito” para assegurar abastecimento ao Grupo Ocidental, garante Vasco Cordeiro

PS Açores - 14 de janeiro, 2020
O Presidente do Governo garantiu hoje, na Assembleia Legislativa, que “foi, está e continuará a ser feito” tudo o que for possível e necessário para assegurar o abastecimento às ilhas das Flores e do Corvo, apesar das perturbações provocadas pela destruição total do Porto das Lajes das Flores. “Tudo o que pode e necessita de ser feito para minorar os prejuízos e os efeitos provocados pela passagem do furacão Lorenzo foi, está e continuará a ser feito”, afirmou Vasco Cordeiro, ao referir que, face à destruição total do molhe e do cais das Lajes das Flores, é normal que se verifiquem incómodos e perturbações nesta matéria. O Presidente do Executivo açoriano falava na Assembleia Legislativa na sequência de uma Comunicação que o Governo fez aos deputados regionais sobre o abastecimento ao Grupo Ocidental, no dia em que atracou nas Flores o navio 'Malena', com cerca de 87 metros de comprimento, que foi fretado para abastecer esta ilha. “O Governo dos Açores, desde a primeira hora e até hoje - e para além de hoje - acompanha de forma próxima e cuidada as consequências que derivam, para as Flores e para Corvo, assim como para as outras ilhas, da passagem do furacão Lorenzo”, assegurou Vasco Cordeiro. Desde 13 dezembro, a ilha das Flores recebeu cerca de 30 toneladas de carga de vária ordem por via aérea e marítima, também com o apoio das Forças Armadas, enquanto o Corvo foi abastecido, desde 05 de dezembro, com cerca de sete toneladas de bens, por via aérea. Na sua intervenção, Vasco Cordeiro adiantou ainda que, agora que está testada a capacidade de atracagem do navio 'Malena' nas Flores, o Corvo poderá voltar a ser abastecido a partir desta ilha, retomando-se, assim, o circuito logístico que funcionava antes da passagem do furacão Lorenzo. A passagem, no início de outubro, deste furacão pelos Açores provocou prejuízos estimados em cerca de 330 milhões de euros, destacando-se a destruição do Porto das Lajes das Flores, cuja recuperação está orçada em cerca de 190 milhões de euros, incluindo as medidas provisórias de proteção para a operação portuária, já objeto de procedimento de contratação por parte da empresa Portos dos Açores.