No âmbito do debate parlamentar desta quinta-feira, Renata Correia Botelho lamentou a visão “muito redutora” e “muito simplista” que a oposição tem sobre o “que se passa na nossa Região”. A deputada do PS/Açores apresentou os resultados que têm sido alcançados em termos sociais, educativos e no setor da saúde, esclarecendo que “muito mais há a fazer” e garantindo que o Partido Socialista dirá “presente a todos os desafios”.
Em termos de resultados, “inegáveis” e “irrefutáveis”, referiu a importância do “Estatuto do Cuidador Informal” que, como foi conhecido na véspera, “está regulamentado” e vai garantir que “as centenas de pessoas que precisam disso vão ter acesso àquele valor, vão ter acesso àquele apoio que lhes é devido”. Também em relação ao Rendimento Social de Inserção (RSI), realçou que “as taxas de RSI têm vindo a descer consecutivamente e de forma muito consolidada”.
“O emprego a subir de forma igualmente consolidada” e “as taxas de desemprego – como aliás ainda esta semana ficou absolutamente provado – a atingir níveis históricos”, com a “taxa de atividade feminina” a merecer também destaque na intervenção da deputada socialista.
Renata Correia Botelho recordou, também, que os apoios sociais nos Açores estão “sempre em manutenção, em atualização e em aumento” e resumiu algumas das medidas que fazem diferença na vida das famílias Açorianas, com “uma rede de proteção social que é reconhecidamente a mais abrangente, a mais eficaz do país” e que se traduz em diversos apoios: “As crianças apoiadas nas creches, os pais apoiados nas suas competências, os idosos apoiados no seu envelhecimento”.
Na educação, “com uma escolaridade obrigatória totalmente garantida” e com “o abandono escolar a descer vertiginosamente”, a parlamentar destacou que as taxas de escolarização continuam “a subir” e estão a 100% nos cinco anos, “acima de qualquer indicação dos organismos internacionais”.
Sobre a Saúde, Renata Correia Botelho, referiu a existência de “mais consultas, mais médicos”, “mais exames”, mais médicos de família e com “cuidados de saúde primários isentos de taxas moderadoras”. A Rede de Cuidados Continuados Integrados em Saúde Mental, que está “em marcha”, foi mais um dos exemplos referidos durante o debate.
Relativamente à Estratégia Regional de Combate à Pobreza e à Exclusão Social, que também está em marcha, Renata Correia Botelho sublinhou que se trata de uma intervenção “territorializada, com atenção especifica às várias faixas etárias, mas apontando muito no sentido de uma aposta inequívoca na infância para que a médio prazo os ciclos de pobreza sejam rompidos e, de facto, consigamos atingir uma qualidade de vida que todos almejamos para a nossa população”.