No âmbito de um debate sobre questões especificas da ilha de Santa Maria, Bárbara Chaves garantiu que o Partido Socialista que tem procurado dar respostas às necessidades existentes, lamentando a incapacidade de resposta por parte município, que não assume algumas das suas competências próprias.
Em relação ao setor da saúde Bárbara Chaves realçou o aumento do número de consultas e de especialidades a que os marienses vão ter acesso na própria ilha: “A deslocação de médicos de mais 10 especialidades à ilha de Santa Maria, que eleva para 17 as especialidades disponíveis na ilha, que corresponde a mais de cerca de 1200 consultas previstas para 2020, para além das 3.800 mil consultas realizadas em 2019, permitirá melhores respostas para os marienses nos cuidados de Saúde”.
A deputada do PS/Açores defendeu, também, a necessidade de reforçar os voos para a ilha de Santa Maria e de melhorar os horários na época de inverno, mas recordou que “há Obrigações de Serviço Público e condicionalismos que nem sempre permitem obter as respostas pretendidas”.
Bárbara Chaves considerou, ainda, que Santa Maria precisa de uma autarquia que assuma as suas competências, nomeadamente em matérias relacionadas com o ambiente e o turismo, em concreto nas zonas balneares cuja gestão teve de ser assumida pelo Governo dos Açores, “porque a Câmara Municipal não se mostrou interessada em gerir as zonas balneares que estão incluídas em áreas protegidas”.
Aliás, como referiu a parlamentar, é lamentável que a autarquia também se escuse a assumir a recuperação do Forte de S. João Batista – “A autarquia, se quisesse, poderia ter já este assunto resolvido, não tem porque não quer”. Bárbara Chaves recorda que o Governo dos Açores já garantiu que “apoia a requalificação” quando a autarquia apresentar essa candidatura, como fez com a Câmara Municipal da Horta, que ficou com o património transferido pelo Estado Português.
Para além dos seis milhões de euros que o Governo investiu ao nível proteção costeira nas áreas protegidas de São Lourenço e Maia, a deputada mariense destacou a necessidade de realização de trabalhos de monitorização das falésias da Praia Formosa, “de forma a não haver perigo para as famílias e para os utentes da Praia”.