O Presidente do Grupo Parlamentar do PS/Açores defendeu que a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores não deve parar: “No caso do Parlamento dos Açores, primeiro órgão da nossa Autonomia, não paramos, adaptamo-nos. Não deixamos, por um momento, de exercer as nossas funções, até as acentuamos: fiscalizando a atividade do Governo, nas comissões setoriais, na comissão permanente e em contactos permanentes com o Governo dos Açores”.
Francisco César, que falava esta quarta-feira na Comissão Permanente que reuniu por videoconferência, considera que o Parlamento dos Açores deve continuar a funcionar, “ouvindo e respondendo às centenas de pedidos de informação que os Açorianos nos fazem chegar” e, principalmente nesta altura, acompanhando e estando “atentos ao trabalho que está, e que deve ser feito, no âmbito da contenção da doença ou da preparação dos serviços de saúde para a contingência da crise”.
Francisco César garante que o PS/Açores também não se esquece “dos investidores, das empresas de Restauração, de hotelaria, de comércio e dos trabalhadores (…) que necessitam, após esta paragem abruta da função económica, de um apoio rápido, não burocrático e eficaz, do seu Governo e do Parlamento, para ajudar à sua sobrevivência”.
“Não nos esquecemos, dos que estão desempregados, dos mais idosos e dos mais desfavorecidos. Agora mais do que nunca não lhes podemos falhar. Não lhes vamos falhar, na atenção, nas medidas e na ação”, garantiu. O líder da bancada socialista considera que vivemos uma situação ímpar: “Vivemos, sem margem para dúvidas, os tempos mais difíceis que esta geração de Açorianas e Açorianos alguma vez enfrentou, porque esta crise incide, de uma forma esmagadora e perturbadora, no bem mais precioso que qualquer ser humano tem: a sua saúde e a saúde dos que lhes são mais próximos”.
Para Francisco César a situação que vivemos, “antes de melhorar, irá certamente piorar” e os deputados devem, “não abdicando das nossas funções”, dar o exemplo: “Esqueçamos a política partidária, o proveito mediático, as eleições e as nossas divergências momentâneas e ideológicas, para nos unirmos com um único objetivo: Que possamos ultrapassar esta tormenta juntos, e sem dano, e que possamos prevalecer sem mácula enquanto povo”.