Lara Martinho questiona Chefe de Estado-Maior do Exército sobre ações de desinfeção nas escolas dos Açores

PS Açores - 8 de maio, 2020
“É relevante realçar o apoio do Exército nos Açores que tem sido um importante contributo para o sucesso da estratégia regional de luta contra a COVID-19”, afirmou esta terça-feira a deputada do Partido Socialista dos Açores à Assembleia da República. Lara Martinho, que intervinha na audição ao Chefe de Estado-Maior do Exército, General Nunes da Fonseca, no âmbito da Comissão de Defesa Nacional, saudava assim todos os militares que têm prestado um importante serviço à nação neste tempo de pandemia, “saudando, de forma muito particular, todos os militares que têm apoiado a Região Autónoma dos Açores”. “Desde o início do surto que o Exército tem apoiado a Região em termos de logística e de operacionalidade, no total de três entidades e os municípios de Ponta Delgada e da Povoação, através do apoio ao Hospital do Divino Espírito Santo, ao Estabelecimento Prisional de Ponta Delgada e à PSP – Comando Regional dos Açores”, lembrou a vice-presidente da bancada do GPPS, acrescentando ainda que também a Zona Militar dos Açores, através dos Regimentos de Guarnição N.º1 (Terceira) e Regimento de Guarnição N.º 2, em São Miguel, “está a formar equipas de desinfeção, com o objetivo de reforçar a capacidade de resposta do Exército na Região, no combate à pandemia”. Nesse sentido, e abordando a operação de desinfeção que irá ocorrer em 800 estabelecimentos de ensino em todo o país, antes da reabertura das aulas para o 11.º e 12.º anos, a deputada socialista questionou o Chefe de Estado-Maior do Exército, e atendendo à realidade geográfica do arquipélago, sobre a forma como será feita a gestão destas equipas de desinfeção no terreno, bem como se as formações na área da desinfeção e as ações de sensibilização junto da comunidade escolar em geral também abrangem os estabelecimentos de ensino dos Açores. Em resposta, o Chefe de Estado-Maior do Exército, General Nunes da Fonseca, sublinhou que se pretende que a operação ocorra nos Açores de forma exatamente igual ao que irá acontecer em Portugal Continental, trabalhando de forma similar e replicando, com seis equipas, as ações de sensibilização nas escolas dos Açores.