A Secretária Regional dos Transportes e Obras Públicas felicitou hoje os colaboradores da SATA, considerando que “souberam reinventar a SATA” no período de pandemia e “estão a saber reinventá-la neste período de retoma”.
Ana Cunha visitou hoje o Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, para “perceber toda a atuação e operação da SATA durante a fase mais aguda da pandemia, em que tivemos em vigor mais limitações”.
Para a titular da pasta dos Transportes, a companhia aérea açoriana está a saber reinventar-se e corresponder às necessidades dos Açores, “nomeadamente no transporte de carga e no importante papel que teve no transporte de determinado tipo de mercadorias, como pescado, bens alimentares e também material médico, e, sobretudo, no transporte que teve que continuar a fazer de doentes deslocados e de casos de força maior”.
A Secretária Regional quis assinalar a retoma dos voos interilhas, que ocorreu a 29 de maio, considerando que “é uma das medidas, não só para trazer uma maior normalidade à vida das pessoas”, mas que também “faz parte do relançamento da economia dos Açores”.
“Paulatinamente, de uma forma segura, de uma forma faseada, porque tudo depende da evolução da doença nos próximos tempos, mas isso não impediu que houvesse esta programação da retoma do interilhas por parte da SATA”, que “acaba por ser muito importante para as pessoas e para os agentes económicos e teria que ocorrer, apesar de existir, como todos nós sabemos, um certo grau de incerteza nessa retoma”, disse.
Para Ana Cunha, os Açorianos “foram bastante compreensivos” quando colocados perante a decisão de limitar a operação da companhia aérea por razões de saúde pública, percebendo “por que razão estavam limitadas as deslocações no interilhas”, e a SATA “soube assumir muito bem o seu papel neste contexto: nunca deixou de transportar, como não poderia deixar de ser, aqueles que eram os casos de força maior, nomeadamente doentes, e inclusivamente adaptou a sua operação para causar o menor constrangimento possível a esses doentes deslocados”.
A Secretária Regional lembrou também o “papel extraordinário no transporte de carga e de correio”, nomeadamente no “transporte de pescado no interilhas”, e ainda “os recordes que foram atingidos no transporte de carga com o exterior”.
Neste retomar da operação e à medida que forem aumentando o número de voos, poderá existir “algum constrangimento, em virtude de serem mais pessoas a desembarcar, mas é uma situação que está a ser acompanhada, quer pelo responsável pela estrutura, pela ANA, quer pela Saúde, quer pela SATA”, frisou Ana Cunha, adiantando que, para já, a operação de transporte aéreo está sujeita às regras internacionais em vigor para a aviação, como o uso obrigatório de máscara ou o distanciamento obrigatório nos espaços fechados como as aerogares.
Nesse sentido, toda a infraestrutura do Aeroporto de Ponta Delgada “já tem assinalado no chão esse distanciamento”.
Estas “são medidas que contribuem todas para que se evite a propagação da doença ou eventual propagação da doença”, afirmou a Secretária Regional.
GaCS/HB