O Presidente Vasco Cordeiro defendeu a necessidade de se reavaliar o Plano de Vacinação no que diz respeito à Ilha de São Miguel.
“Uma das principais batalhas em que a Região está envolvida, neste momento, na área da saúde, é exatamente a luta contra a pandemia da Covid-19”, afirmou o Presidente do Grupo Parlamentar do PS/Açores. Considerando que a pandemia “vai evoluindo ao longo o tempo”, que vai apresentando desafios que nem sempre são possíveis de controlar e que o Plano de Vacinação Regional foi definido em função de uma realidade que, entretanto, se alterou, defendeu que esse plano deve ser “revisitado e, provavelmente, alterado”.
Vasco Cordeiro sublinhou que “a nossa economia, a nossa sociedade, está a ganhar um grau de saturação muito grande” e questionou a disponibilidade do atual Governo para “alterar o plano de vacinação, reforçar e reorientar a vacinação, para uma maior insistência na ilha de São Miguel, recorrendo a outras medidas de testagem, por exemplo, para proteger ilhas que neste momento não têm casos positivos”.
Para o Presidente do GPPS/Açores “a realidade epidemiológica nas nove ilhas é diferente” e o Governo tem, através dos mecanismos previstos no Estado de Emergência, “meios de controlar a disseminação, a propagação e o risco de contágio em ilhas que, neste momento não têm qualquer caso positivo, face a ilhas que neste momento já têm um histórico de casos muito elevado”. Este é, diz o líder parlamentar, “um aspeto fundamental para proteção não apenas das pessoas, mas para proteção também da nossa economia e da nossa sociedade”.
Em relação à estratégia para conseguir obter mais vacinas para os Açores, Vasco Cordeiro alertou para os riscos de ter “o Presidente e o vice-presidente do Governo numa competição a ver quem é que arranja vacinas”, ao invés da Região “centrar os seus esforços numa estratégia” que, em sua opinião, também passa pela União Europeia: “É importante que da parte da U.E. se perceba – e eu acho que ainda não perceberam - aquela que é a situação excecional das Regiões Ultraperiféricas”.
Vasco Cordeiro disponibilizou-se para “ser parte” desse esforço: “Como Açoriano, como deputado Regional, como Presidente do Partido Socialista Açores, como vice-presidente do Comité das Regiões da União Europeia, cá estou para aquilo que, na minha possibilidade eu puder contribuir para uma solução e, naquilo que vossa excelência necessitar, reservada ou publicamente, estou à sua disposição, neste combate que a nossa Região enfrenta”.