O Presidente do PS/Açores, Vasco Cordeiro, relembrou, esta quinta-feira, que os Açorianos, “hoje e no futuro, como no passado, podem contar com os governos do Partido Socialista”, como se comprovou, por exemplo, na questão relativa à vacinação.
Para Vasco Cordeiro, nesta questão ficou demonstrado que “o problema nunca foi, nem é, o número de vacinas, mas a capacidade de organizar um processo de vacinação coerente, célere e eficaz”, considerando ser por essa razão que foi necessário que as Forças Armadas tenham de ajudar, situação que salienta ser importante, mas lamentando o facto de ter “levado tanto tempo a pedir ajuda ao Governo da República para ajudar a proteger os Açores e os Açorianos desta pandemia”.
De acordo com o socialista, “não é compreensível que se esqueçam projetos importantes e contributos importantes, que o PS, quer na Região como na República, concretizaram em benefício da Região, no âmbito do exercício de funções institucionais”, considerou o socialista, dando como exemplo o caso do AIR Centre e o Centro de Rastreio e Vigilância Espacial.
Vasco Cordeiro, que intervinha durante a apresentação da Moção Política de Orientação Nacional, – “Recuperar Portugal, Garantir o Futuro” -, da candidatura de António Costa a Secretário-geral do Partido Socialista, salientou que o documento tem também a ver com os desafios futuros que se colocam à nossa região, considerando ser fundamental “que todos estejamos conscientes desses desafios e que sejamos capazes de dar as respostas a esses desafios”.
Para Vasco Cordeiro, os Açores contaram ainda com os governos do PS em situações relacionadas com “a solidariedade de 2015, o furacão Lorenzo, a coesão territorial, em que tivemos o governo do PS a assumir uma parte dos custos do transporte aéreo inter-ilhas”, demonstrando ser “quando os governos do PS se conjugam, na Região e na República, que a Autonomia pula e avança”.
O Presidente do PS/Açores, referiu-se ainda às conquistas dos governos do Partido Socialista, dando como exemplo o Plano de Recuperação e Resiliência, que entre “2021 e 2027 permitiu que os Açores quase duplicassem o montante de recursos financeiros disponíveis”, para salientar que a solução “não é, como o atual governo parece entender, a de fechar a região”, porque isso significa um retrocesso, sendo importante que estejamos vigilantes a esta ideia de futuro “de uma região que sempre se afirmou nas Regiões Ultraperiféricas, fruto das políticas que desenvolveu”.