“É fundamental que todo o trabalho realizado pelos anteriores Governos, em parceria com os players do setor turístico da Região, no âmbito da certificação dos Açores como destino sustentável, não seja posto em causa e continue, com competência e capacidade”, defende Berto Messias, deputado do Partido Socialista que esteve hoje presente no Fórum Açores: Turismo Sustentável e Setores Transversais.

“Nos últimos anos fizemos um trabalho extraordinário de qualificação dos Açores enquanto destino turístico de excelência, fruto do esforço das políticas públicas nesse âmbito, mas também do esforço dos nossos empresários e dos intervenientes no setor. Esse caminho não pode parar. Deve ser seguido, com criatividade e visão de futuro”, acrescentou.

Para Berto Messias, “falar de turismo sustentável e da nossa afirmação no contexto europeu está intimamente ligado a esse processo de certificação, uma grande vitória do anterior Governo, mas sobretudo uma grande vitória dos Açores e dos Açorianos”.

O deputado do PS/Açores saudou “esta iniciativa do Sub-Secretário Regional da Presidência com a tutela dos Assuntos Europeus, que tem o objetivo de auscultar parceiros e entidades sobre o futuro da Europa em diversos setores”.

No evento de hoje sobre Turismo Sustentável e Sectores Transversais, adiantou o parlamentar, “pudemos ouvir importantes contributos do Centro Europe Direct, do Observatório do Turismo, de representantes de Agências de Viagens, de Associações representativas do setor, quer de empresários quer de profissionais que trabalham na área, e de cidadãos interessados, que quiseram dar o seu contributo, sendo fundamental que o Governo ouça verdadeiramente o que disseram e tenha em conta esses contributos para o presente e futuro do setor”.

Berto Messias considera que se tem “verificado, nos últimos tempos, alguma passividade da Secretaria da Tutela do Turismo e dos Transportes na projeção futura do setor turístico. Bastaria ouvir o que os parceiros têm para dizer sobre o setor, para se perceber que é preciso mais ação e maior eficácia das medidas a aplicar”.