A deputada do Partido Socialista dos Açores à Assembleia da República, Lara Martinho, congratulou-se com o anúncio para a realização de um novo curso no âmbito do Atlantic Centre, a realizar no outono, e ainda com o recrutamento de novos recursos humanos para o Space Surveillance and Tracking (SST), de acordo com as informações avançadas pelo Ministro da Defesa Nacional.
A vice-presidente do GPPS, que interpelava João Gomes Cravinho em audição regimental, questionou quanto aos avanços em cada um destes dois projetos: lembrando que “o lançamento do Atlantic Centre e a inauguração do Centro de operações de SST, ambos nos Açores, posicionaram estes dois projetos no âmbito internacional e em destaque na presidência portuguesa da União Europeia”, assinalando a realização do primeiro curso do Atlantic Centre, dedicado à segurança marítima no Golfe da Guiné, que contou com a participação de 25 auditores de 13 nacionalidades.
Na ocasião, a parlamentar saudou ainda o contributo dos militares na inoculação das ilhas sem hospital, na Região, para salientar o contributo que as Forças Armadas têm prestado no combate à pandemia não só nas Regiões Autónomas, mas por todo o país.
A socialista reforçou ainda nesta audição, a importância de se acelerar os processos de rentabilização do património da defesa, lembrando que, no caso dos Açores, há já interesse manifestado, quer por parte de particulares, quer por parte de entidades públicas, para a rentabilização deste património.
“Independentemente do levantamento que possa ser feito a nível regional, há situações já identificadas e que necessitam de uma solução, pelo que questiono qual a estratégia para avançarmos, de forma mais célere, com estes processos e garantirmos que as oportunidades e os interesses manifestados são aproveitados a bem do património da defesa”, questionou Lara Martinho.
Nesta matéria, o Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, salientou que irá ser fechado nos próximos dias um entendimento entre o Ministério da Defesa Nacional, o Ministério das Finanças e o Ministério das Infraestruturas e Habitação, no sentido de que os imóveis que estão na Lei de Infraestruturas Militares para rentabilização, possam ser utilizados para habitação a custos controlados, referindo apostarem no direito de superfície, para que estes imóveis possam voltar ao património público, seguindo um modelo que já existe no âmbito dos programas REVIVE.