O cabeça de lista do PS/Açores à Assembleia da República, Francisco César, assegurou, esta segunda-feira, que “os Açorianos podem contar com a defesa intransigente da Região na Assembleia da República”, por parte dos deputados Socialistas que vierem a ser eleitos.
Para o dirigente Socialista, que falava após a entrega da lista no Tribunal de Ponta Delgada, importa, à Região, que os deputados eleitos defendam os Açores acima de tudo, “seja contra um Governo, um partido ou até contra um Ministro”, lembrando ser este o mote dos candidatos do Partido Socialista nesta campanha: “os Açores acima de tudo”.
“Importa defender os Açores no futuro, mas defender, também, agora, como já temos feito, por exemplo, com as tabelas de retenção de IRS e isenção, que nós defendemos e que o Governo Regional e da República ouviram a nossa pretensão, mas, como temos feito relativamente, também, àquilo que são os apoios do Governo da República às empresas no âmbito do salário mínimo e como estamos a fazer, também, na questão do Decreto-lei sobre o Espaço”, frisou o cabeça de lista do PS/Açores.
Nesta matéria, Francisco César adiantou não acreditar “que este Decreto-lei tenha pernas para andar”, referindo estar convencido de que, tal como está, o projeto de Decreto-Lei não terá “acolhimento do Conselho de Ministros”.
“Esperamos que no futuro, no próximo governo do Partido Socialista, outro Ministro da Ciência e do Ensino Superior esteja no governo para connosco, os deputados do PS e com outros deputados que sejam eleitos, e com o Governo Regional, trabalhar para ter um Decreto de lei, ou uma lei, que ajude a Região a desenvolver aquilo que é a sua atividade do Espaço”, acrescentou.
Na ocasião, Francisco César alertou ainda para a escolha que os Açorianos terão de fazer no próximo dia 30 de janeiro, relativamente ao próximo Primeiro-ministro do país, sublinhando a importância de se escolher entre “um Primeiro-ministro que já conhecemos, como António Costa, que nos conduziu durante esta crise e que tem um projeto de desenvolvimento para o país, inclusivo, que tem como objetivo o crescimento económico sem deixar ninguém para trás”, ou a insegurança de Rui Rio, “de um candidato a Primeiro-ministro que tem feito o mote da sua ação, ser mais candidato a líder da oposição do que apresentar um projeto de desenvolvimento para o país”.
Nas próximas eleições legislativas, e conforme destacou, os Açorianos serão ainda chamados a escolher se querem “um governo forte, do Partido Socialista, com um projeto conhecido”, ou um governo de direita, liderado pelo PSD e provavelmente com o CDS ou o Chega.