“Em 2020, ano ainda de pandemia, os Açores foram, a par da Madeira, das poucas regiões do país onde o risco de pobreza decresceu, cerca de 6,6 pontos percentuais, mas o objetivo em relação ao futuro, quer para os Açores como para todo o país, é que esta taxa de pobreza seja reduzida para apenas 10%”, assegurou, esta sexta-feira, o cabeça de lista do PS/Açores à Assembleia da República.
Francisco César, que falava à margem de um conjunto de visitas, no dia de hoje, a Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) – Casa do Povo de Fenais da Luz, Casa do Povo de Capelas e à cozinha Kairós – salientou que para o Partido Socialista “o combate à pobreza e à exclusão social tem sido uma das grandes prioridades”.
Para o dirigente socialista, a concretização deste ambicioso objetivo consegue-se “ao dotar as famílias de prestações sociais que permitam, por um lado, aumentar o seu rendimento, mas também permitir a sua inserção social naquilo que é o dia a dia e a vida destas mesmas famílias”.
Desta forma, e referindo um conjunto de políticas a implementar, o candidato do PS/Açores salientou a importância da prestação social única, no sentido de “apoiar aqueles que estão no regime não contributivo”, defendendo, igualmente, a atenção que deve ser conferida aos mais idosos e que estão “numa situação de dificuldade e que necessitam de ter na sua pensão um aumento”.
“E, por isso, é que para além do aumento que está previsto da inflação no regime de pensões, nós prevemos um regime extraordinário, se por acaso formos eleitos para o próximo governo”, acrescentou Francisco César.
Para o socialista, e a par de outras prestações sociais já referidas, como é o caso do IRS para os jovens, ou apoios como o Complemento ao Abono de Família, há um conjunto de apoios que o Partido Socialista tenciona colocar em vigor, e que aliás já estavam previstos no Orçamento do Estado, “que podem ser fundamentais para fazer a diferença no dia a dia das famílias, contribuindo para que o elevador social funcione de forma mais rápida”.
Nesse sentido, o cabeça de lista do PS/Açores às eleições legislativas de 30 de janeiro, Francisco César, considerou ser fundamental garantir um governo do Partido Socialista “com uma maioria estável, com capacidade para aprovar o Orçamento do Estado que foi rejeitado e que motivou estas eleições, para fazer funcionar o elevador social que ainda demora muito a funcionar”.