Francisco César, cabeça de lista do PS/Açores à Assembleia da República, assegurou esta quinta-feira, que o Partido Socialista irá apresentar, na próxima legislatura, uma proposta que simplifique o pagamento do reembolso do Subsídio Social de Mobilidade.
“Este é um compromisso assumido pelo Partido Socialista no seu programa eleitoral, visando, através da adoção dos mecanismos adequados por parte do Governo da República, criar condições para que haja a desmaterialização deste processo”, assegurou o dirigente socialista, para manifestar que, para fazer face ao tempo de espera até se obter o referido reembolso, o PS propõe “a simplificação do acesso dos cidadãos ao reembolso, através de plataforma eletrónica”.
Durante a reunião entre os candidatos do PS/Açores e a empresa CTT, Francisco César manifestou ainda a sua preocupação com o tempo do serviço de correio, quer para a própria Região como inter-ilhas, manifestando que em média “uma encomenda demora cerca de cinco a sete dias a chegar à Região”.
“O tempo de serviço inter-ilhas é outro problema, mas nesse caso há disponibilidade de carga, porque a SATA tem uma frota adequada e ao nível de correio tem conseguido resolver essa situação”, salientou o candidato, para destacar, por outro lado, que ao nível do tempo de espera dentro da própria ilha “não pode ser aceitável que uma carta demore cerca de oito dias a chegar ao seu destino”.
Para Francisco César, e no âmbito do processo de negociação do novo contrato de concessão do serviço postal universal, “os Açorianos merecem ser mais bem servidos”, sendo esta uma matéria na qual os deputados do PS/Açores que forem eleitos à Assembleia da República no próximo dia 30 de janeiro “se irão empenhar na procura de melhores soluções”.
Na ocasião, e referindo o facto de ter deixado de ser realizado nos Açores o desalfandegamento de objetos com destino final a Região, o socialista considerou ainda ser esta uma situação que “está a prejudicar e lesar diretamente os consumidores Açorianos”, demonstrando a sua preocupação com o preço da taxa de IVA “que nos Açores é de 16%”, para salientar, uma vez mais, que prejudica os Açores e os Açorianos.