O candidato do Partido Socialista pelo Círculo dos Açores à Assembleia da República, Sérgio Ávila, garantiu a defesa e valorização das touradas, que considera serem um “símbolo identitário da nossa terra e da nossa cultura” e, ao mesmo tempo, geram uma atividade económica “extremamente importante”, especialmente na ilha Terceira.
O candidato socialista às eleições do próximo dia 30 assumiu esta posição num encontro com a Associação de Criadores de Toiros de Tourada à Corda, com uma “mensagem clara” de “apoio a esta tradição”, sublinhando que a tauromaquia, “nas suas diversas expressões”, é um património “muito valioso da nossa terra”, que importa preservar, valorizar e apoiar.
Sérgio Ávila garantiu que esta posição “não são meras palavras” e recordou o empenhamento pessoal, enquanto detentor de cargos públicos de decisão, na defesa e valorização da tauromaquia.
“Assumi, pela primeira vez, a isenção do pagamento de taxas das touradas à corda tradicionais no concelho de Angra, quando era Presidente da Câmara”, sublinhou, acrescentando que, no mesmo cargo, a Feira de São João foi valorizada, assumindo o Município, a sua realização “projetando-a para fora da Região, através de diversas parcerias”.
Enquanto membro do Governo, “reforçámos os apoios à tauromaquia, aos ganadeiros”, para preservar esta tradição e “estivemos presentes, com apoios muito significativos”, quando foi necessário interromper as touradas à corda, devido à pandemia, e criamos legislação específica que regulamentou e valorizou as touradas à corda.
“Esta é a melhor garantia de que, no futuro, continuaremos a assumir a defesa intransigente das nossas tradições e da nossa cultura” em que as touradas “são um elemento fundamental e prioritário de valorizar a nossa terra e o nosso povo”, frisou.
No encontro foram também analisadas as medidas disponíveis de apoio às ganadarias e às touradas. Sérgio Ávila considera crucial que se assegure a manutenção desta estrutura de apoio, de forma a “manter vivas as nossas ganadarias”, nestes tempos de dificuldades, face à COVID, porque elas são “um elemento fundamental para a preservação das nossas touradas”. Neste contexto, "reafirmamos o que tem sido a nossa prática: o apoio a esta atividade”, elemento identitário da nossa cultura e também uma atividade económica muito importante, nomeadamente na ilha Terceira.