A tauromaquia, “nas suas diversas expressões”, é um património “com tradição mais antiga na ilha Terceira, mas hoje enraizado em várias ilhas dos Açores, como Graciosa, São Jorge e Pico e noutras, mesmo que com expressão mais reduzida”, que importa preservar, valorizar e apoiar.
Esta é uma afirmação expressa por Sérgio Ávila, candidato do Partido Socialista pelo círculo eleitoral dos Açores às eleições legislativas nacionais do próximo domingo, no âmbito de uma reunião com os dois grupos de forcados da ilha Terceira.
O candidato do Partido Socialista garantiu a defesa e valorização das touradas, que considera serem um “símbolo identitário da nossa terra e da nossa cultura”, a par de gerarem uma atividade económica considerável, especialmente na ilha Terceira.
Sérgio Ávila garantiu que esta posição “não são meras palavras” e recordou o empenhamento pessoal, enquanto detentor de cargos públicos de decisão, na defesa e valorização da tauromaquia, a diversos níveis, destacando a Feira de São João, no caso das corridas de praça.
“Assumi, pela primeira vez, a isenção do pagamento de taxas das touradas à corda tradicionais no concelho de Angra, quando era Presidente da Câmara”, sublinhou, acrescentando que, no mesmo cargo, a Feira de São João foi valorizada, assumindo o Município, a sua realização e “projetando-a para fora da Região, através de diversas parcerias”.
Enquanto membro do Governo, “reforçámos os apoios à tauromaquia, aos ganadeiros, para preservar esta tradição” e “estivemos presentes, com apoios essenciais”, quando foi necessário interromper as touradas, devido à pandemia, e “criamos legislação específica de enquadramento das touradas à corda”.
Este histórico do PS é “a melhor garantia de que, no futuro, continuaremos a assumir a defesa intransigente das nossas tradições e da nossa cultura” em que as touradas “são um elemento fundamental e prioritário de valorizar a nossa terra e o nosso povo”, frisou.
Sérgio Ávila manifestou, ainda, o seu apreço por todas as associações e organizações que trabalham em prol da tauromaquia, com destaque, no contexto deste encontro, para os forcados, “tantas vezes considerados como artistas secundários” quando, “na verdade”, são “os mais puros, mais bravos e desinteressados intérpretes da festa brava”.