Os vereadores do Partido Socialista defenderam, esta quarta-feira, a urgência de a Câmara Municipal de Ponta Delgada desencadear as diligências necessárias para requerer à Polícia de Segurança Pública (PSP) um maior policiamento junto das áreas industriais e empresariais do concelho.
Durante a reunião da Câmara Municipal, na qual os socialistas mencionaram o clima de insegurança e de sucessivos assaltos que tem havido nos armazéns de várias empresas instaladas no Azores Parque, o Vereador André Viveiros sugeriu ainda uma maior articulação entre a autarquia e a sua congénere da Ribeira Grande.
“A Câmara Municipal de Ponta Delgada, enquanto membro da Associação de Municípios de São Miguel, deve articular com a sua congénere da Ribeira Grande um alerta ao Comando Regional da PSP no sentido e dispensarem mais atenção ao Azores Parque, nesta que é uma das principais áreas empresariais do concelho de Ponta Delgada”, assegurou.
Para André Viveiros, este contexto e o avolumar de situações de insegurança e delitos na cidade e no concelho, impõe “a reativação do Conselho Municipal de Segurança para se assegurarem ações mais frequentes e efetivas de proteção das empresas e famílias”.
Na ocasião, o Vereador destacou ainda a importância de ações de proteção e de segurança das empresas, para que possam desenvolver a sua atividade em contexto de estabilidade, “fator de primordial importância que lhes permita ultrapassar as dificuldades que atravessam, fruto dos impactos da pandemia de Covid-19.
“Este contributo de promover ações de salvaguarda do património e mercadorias das empresas, constitui um relevante apoio indireto, na medida em que evita prejuízos e a sua perda de valor, com particular importância na conjuntura atual, nos Açores, em que, segundo o Banco de Portugal, de acordo com dados de 2020, 45,77% das empresas apresentaram prejuízos”, acrescentou.
Nesse sentido, André Viveiros reforçou que um maior cuidado com o Azores Parque permite “acelerar a recuperação da dignidade dessa zona empresarial, sobretudo depois da nebulosa que se abateu sobre esta estrutura, que veio a culminar com o imbróglio jurídico em curso, do qual se aguarda uma decisão, que se deseja a mais favorável para o Município”.