O Partido Socialista propõe seis medidas de apoio a estudantes universitários e à organização do mercado de trabalho que passam pelo apoio ao nível do ensino superior e por um novo paradigma nas relações e horários no âmbito laboral.
Essas medidas foram apresentadas pelo candidato à Assembleia da República Sérgio Ávila, no âmbito de uma visita a uma “start up”, conceito de fomento empresarial que, lembrou, “foi introduzido e estimulado nos Açores pelo Governo do Partido Socialista”.
Começando por constatar que hoje “temos a geração mais qualificada de sempre”, Sérgio Ávila sublinhou que importa “reforçar esse facto, ajudando a que as gerações futuras tenham ainda mais sucesso” e daí estas medidas.
A primeira é a criação de mais quinze mil lugares em residências universitárias em todo o país, para dar resposta às solicitações, “reduzindo, assim, os custos para as famílias com estudantes no ensino superior”. Paralelamente, o PS quer “triplicar os apoios aos mestrados”, tendo em conta que “é um grau de qualificação académica cada vez mais solicitado”.
Outra medida é a implementação do automatismo do “IRS Jovem”, que reduz este imposto nos primeiros cinco anos de atividade, entre 30 e 20%, “aumentando, assim, a sua remuneração”.
Por outro lado, o PS quer regulamentar o teletrabalho, que “começou por ser uma emergência, mas que tem futuro e enorme potencial”.
Sérgio Ávila destacou igualmente, a proposta de organização do trabalho semanal em quatro dias, “facilitando a conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional”. Este objetivo deve ser regulamentado com base na concertação social e será benéfico para os trabalhadores e para a produtividade, “como demonstram vários estudos europeus sobre a matéria”, defendeu.
A última medida prende-se com ajustar o horário de trabalho conforme o percurso laboral e a idade dos trabalhadores, “de forma a que quem trabalhe mais anos tenha uma redução no horário”.