O grupo parlamentar do PS aprovou, esta terça-feira, na cidade da Horta, a criação do Instituto da Vinha e do Vinho, que deverá funcionar na ilha do Pico, com abrangência regional.
O deputado Mário Tomé considerou tratar-se de “um momento muito importante para o sector vitivinícola dos Açores”, que surge na “sequência do trabalho do anterior Governo Regional, de responsabilidade do Partido Socialista”.
O deputado do PS, eleito pela ilha do Pico, salientou a “resiliência dos muitos homens e mulheres que durante décadas, com o seu árduo trabalho e com um esforço tremendo mantiveram a cultura da vinha nos Açores”.
Mário Tomé salientou a “estratégia e aposta decisiva do anterior Governo Regional, continuada por este”, fator essencial para se “conseguir dinamizar e potenciar o sector vitícola, em estreita colaboração com os produtores e com os diversos agentes económicos”.
O deputado do PS lembrou que, no ano 2020, já existiam “mais de mil hectares de vinhas trabalhadas, correspondendo a um investimento superior a mais de 20 milhões de euros, no âmbito do Programa VITIS”.
Mário Tomé realçou o grande crescimento que o setor produtivo regional tem vindo a demonstrar, sublinhando que “em 2020 foram certificados mais de 650 mil litros de vinho dos Açores, o triplo da quantidade certificada no ano 2012”.
Para o parlamentar do PS, a classificação da paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico como património mundial da Humanidade pela Unesco, a criação da Comissão Vitivinícola Regional dos Açores e a construção do Laboratório Regional de Enologia permitiram “criar as condições para este ser já um sector de referência a nível do Turismo, da criação de emprego e da dinamização da economia”, um trabalho que “será agora continuado com o Instituto da Vinha e do Vinho dos Açores”.
“Esperamos, pois, que a produção de vinho na ilha do Pico e nos Açores, em quantidade e qualidade, continue a crescer, de forma a contribuir para a notoriedade dos produtos dos Açores e da própria Região”, finalizou o deputado do PS, Mário Tomé.