PS/Açores apela a maior celeridade na aprovação de projetos de investimento no âmbito do PRORURAL

PS Açores - 24 de março, 2022

O Secretário Coordenador do PS/Graciosa, José Ávila, alertou, esta quinta-feira, para o facto de este Governo Regional estar a desperdiçar oportunidades no que diz respeito ao setor agrícola regional, ao não aprovar projetos de investimento no âmbito do programa PRORURAL.

De acordo com o socialista, “são inúmeros os projetos que se encontram parados há mais de um ano”, situação que diz não ser compreensível, principalmente numa Região na qual a agricultura tem um peso tão importante para a economia. Para José Ávila, que defendeu uma maior celeridade na aprovação destes projetos, “não se pode, nem deve, continuar a agir de uma forma displicente e irresponsável, em setores tão fundamentais ao desenvolvimento da Região”.

No âmbito da ronda de contactos que o PS/Açores está a promover, ao longo desta semana, para análise à situação económica regional, o dirigente socialista manifestou ainda preocupação com o atraso nos pagamentos dos apoios previstos no Programa de Manutenção de Emprego.

“Como se sabe, este Programa de Manutenção de Emprego foi um sistema de apoio criado pelo Governo Regional do Partido Socialista, por altura da pandemia de Covid-19,  que consistia, no fundo, numa linha de crédito destinada às empresas que se comprometessem em manter os postos de trabalho”, referiu José Ávila para acrescentar ainda que o programa previa que, caso as empresas cumprissem a manutenção do emprego “podiam vir a beneficiar de apoios que se traduziria num montante correspondente a pelo menos parte dos empréstimos a que haviam recorrido no âmbito da linha de crédito”.

Mas, segundo José Ávila, é ainda lamentável que com o término dessa linha de crédito, na qual as empresas terão, a partir de agora, de começar a pagar as verbas do empréstimo a que recorreram, o Governo Regional não tenha ainda agilizado o pagamento dos apoios a que as empresas têm direito e estão previstos ao abrigo dos contratos celebrados, aumentando assim as dificuldades com que as empresas estão confrontadas neste atual momento.

“Esta inércia, a que se junta uma cada vez mais visível insensibilidade social, volta a prejudicar as empresas, particularmente face ao momento de grande dificuldade que se atravessa e para o qual se esperava outro tipo de atuação de um Governo que, mais uma vez, demonstra indiferença quando estão em causa as pessoas e as empresas”, assegurou José Ávila, secretário coordenador do PS/Graciosa.