PS Açores reitera necessidade de recuperar atividade assistencial no Serviço Regional de Saúde

PS Açores - 7 de abril, 2022

“As notícias e comunicações que têm saído por parte da tutela naquilo que diz respeito, por exemplo, à recuperação da atividade assistencial após o período de pandemia é praticamente zero e, por isso, viemos perceber junto do Conselho de Administração da Unidade de Saúde mais fustigada neste processo, o que se perspectiva fazer em relação a este assunto”, explica Tiago Lopes.

O deputado falava à margem de uma reunião do grupo parlamentar do PS Açores com o Conselho de Administração da Unidade de Saúde de Ilha de São Miguel, esta quarta-feira, no Centro de Saúde de Ponta Delgada.

Tiago Lopes considera importante perceber junto dos profissionais de saúde e dos Conselhos de Administração aquilo que é necessário ser “efetivamente feito, dentro das competências do grupo parlamentar do PS Açores”. O deputado diz ser objetivo “apresentar soluções que perspectivem o presente e o futuro desta Região”, no que diz respeito ao Serviço Regional de Saúde.

Tiago Lopes dá exemplos concretos: “os rastreios oncológicos estão parados neste momento, não temos qualquer perspectiva da realização das consultas do síndrome pós-covid e a população já se queixa das sequelas desta doença, também não sabemos quando está previsto a recuperação das juntas médicas”. O deputado socialista recorda que a recomendação ao Governo da criação de um plano de recuperação da atividade assistencial do Serviço Regional de Saúde foi aprovada há já um ano no parlamento dos Açores, mas que, até agora, “não temos qualquer tipo de resposta naquilo que diz respeito a esse próprio plano”.

“A única coisa que sabemos é que tem havido uma grande dificuldade de articulação entre as várias Unidades de Saúde da Região desde que este novo Governo entrou em funções”, revela Tiago Lopes, referindo que estes são alguns dos motivos que “adensam a nossa preocupação” em relação ao funcionamento do Serviço Regional de Saúde.

“Seria talvez importante – e fazemos esse apelo – que o Governo dos Açores deixasse de fazer oposição ao PS e começasse a efetivamente a governar”, finaliza.