A Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores aprovou esta terça-feira, por unanimidade, uma proposta do PS para “avançar com todos os trabalhos preparatórios para a concretização do projeto de execução da ampliação da pista do Aeroporto da ilha do Pico”, designadamente, com “um prolongamento para oeste na ordem dos 700 metros, por ser a solução técnica que garante a operacionalidade sem limitações para as aeronaves de médio curso, inclusive toda a frota atual da SATA Azores Airlines”.
Na apresentação da proposta, o deputado do PS eleito pelo Pico, Mário Tomé, realçou a importância do Governo Regional “garantir, no Plano de Investimentos da Região para 2023 e para os anos seguintes, na sequência dos valores previstos em 2022, os recursos financeiros necessários à elaboração deste projeto de ampliação da pista do aeroporto do Pico”.
Mário Tomé recordou que a proposta do PS “assenta num estudo técnico encomendado pelo anterior Governo dos Açores”, que obteve a “melhor solução possível para fazer baixar o número de voos cancelados e garantir a plena operacionalidade para as aeronaves de médio curso e toda a frota atual da Azores Airlines, contribuindo significativamente para melhorar as condições de segurança, criando uma janela de atratividade para novas rotas da iniciativa privada e potenciando o emprego e fixação de pessoas”.
O parlamentar do PS recordou a importância da petição sobre as questões de operacionalidade daquela infraestrutura, promovida pelo do Grupo Aeroporto do Pico, saudando a participação cívica daqueles Picarotos, que “muito contribuíram para o avançar deste processo”.
Na proposta dos socialistas, agora aprovada por todos os partidos com assento parlamentar na ALRAA, o PS propôs “promover, durante e após a conclusão do projeto, os contactos necessários com as diversas entidades aeronáuticas e outras, em particular com a UNESCO, com vista à salvaguarda da viabilidade plena do projeto”.
“A melhoria das condições de operacionalidade do aeroporto do Pico é um assunto da maior importância, não apenas para a ilha Montanha, mas também para o Grupo Central e para os Açores”, prosseguiu, destacando que esta ampliação “não é um capricho dos deputados do PS do Pico, mas sim um reconhecimento das ambições dos empresários e da sociedade civil da ilha do Pico”.
“Este é o momento, os Açores terão à sua disposição um volume recorde de fundos comunitários, aproximadamente 3,2 mil milhões de euros, que poderão suportar grande parte deste essencial investimento para a ilha do Pico”, finalizou o deputado do GPPS, Mário Tomé.