Projetos das zonas balneares estão há um ano e meio guardados na gaveta, alerta PS/Faial

PS Açores - 18 de abril, 2023

Os Vereadores e deputados municipais do PS Faial visitaram, na passada segunda-feira, as zonas balneares da Praia do Almoxarife e da Ribeirinha, constatando que as propostas colocadas recentemente para discussão pública são aquelas que foram elaboradas pelo anterior Executivo camarário, do PS.

"Lamentamos que tenham demorado tanto tempo para avançar com obras tão importantes para estas freguesias, com o argumento de que haveria necessidade de se proceder a alterações ao projetado, no entanto nenhuma modificação foi implementada. Um ano e meio de atraso, sem qualquer justificação", referiu, na altura, o Vereador socialista, José Leonardo.

O anterior elenco camarário, eleito pelo Partido Socialista, avançou com estes projetos com a intenção de melhorar os espaços adjacentes a estas zonas, por forma a que, quer os residentes, quer aqueles os visitam, tivessem as melhores condições.

"O Faial deverá qualificar a sua oferta turística que passa, obrigatoriamente, pela melhoria das suas zonas balneares, com especial destaque para a Praia do Almoxarife, ex-libris da ilha do Faial e também pela diversificação dos espaços, como é o exemplo da zona balnear da Ribeirinha", destacou também o deputado municipal Rui Santos.

Os socialistas defendem ainda que estas são zonas muito sensíveis, onde qualquer intervenção pode ter um impacto ambiental e paisagístico, pelo que importa pensar um projeto agregador e identificador da ilha do Faial sem que as questões de segurança sejam postas em causa.

Na Praia do Almoxarife, a intervenção contempla toda a Avenida Unânime Praiense, o espaço verde em frente à Igreja Paroquial e o Largo Coronel Silva Leal, enquanto na Ribeirinha, serão criadas zonas para churrasco, valorizados os espaços para campismo e para solário.

"Melhorar as acessibilidades, valorizar os pontos de maior valor cultural e arquitetónico, requalificar espaços e devolver a circulação às pessoas são os principais motivos para as intervenções previstas e que, infelizmente, não são prioridade para esta Câmara Municipal", conclui José Leonardo.