Opinião

Matching Funds

O candidato do PS/Açores à Presidência do Governo Regional apresentou, recentemente, uma proposta inovadora à Universidade dos Açores para o reforço do papel desta instituição de ensino superior como um dos motores da criação de emprego e de riqueza na Região. Na prática, Vasco Cordeiro apresentou aos responsáveis da Universidade um Contrato para a Criação de Emprego e Riqueza nos Açores, que torne a Universidade um dos maiores propulsores da dinâmica económica regional, através da importante qualificação de quadros, mas também da investigação aplicada em contexto empresarial. Uma das medidas deste Contrato a firmar com um Governo Regional liderado por Vasco Cordeiro passa pelo reforço da componente da própria Universidade dos Açores como motor de crescimento económico. Ou seja, por cada euro que a Universidade dos Açores obtenha como receita própria, em resultado da investigação que realiza, o Governo atribuiu também um euro à Universidade, um sistema denominado Matching funds. Trata-se de uma ideia pioneira nos Açores ao nível da investigação, que permite, ainda, incentivar a criação de “spin offs” (empresas que surgem a partir da investigação universitária), geradoras de emprego. O Contrato proposto por Vasco Cordeiro não se fica por aqui. Prevê, também, uma concertação e maior articulação entre a Região e a Universidade dos Açores, para que, no âmbito da sua autonomia universitária, possa ficar dotada de um maior conhecimento das necessidades de emprego e, sobretudo, das necessidades de crescimento económico da Região. Uma outra vertente deste contrato está relacionada com o reforço dos mecanismos para que os resultados da investigação realizada pela Universidade dos Açores possam ser transferidos para as empresas, fortalecendo, por esta via, a competitividade da economia regional. São, assim, três áreas concretas de um Contrato inovador para que se possa alavancar todas as potencialidades da nossa Universidade, que constitui um dos pilares fundamentais do projecto autonómico e que, por essa razão, não pode ficar refém dos humores e das disponibilidades financeiras da tutela nacional. Esta é o caminho certo para as eleições de Outubro deste ano: apresentar propostas inovadoras, mas exequíveis, que resolvam os problemas das instituições e que potenciem o que de melhor têm para dar aos Açores.