A Região Autónoma dos Açores pode orgulhar-se de ser uma verdadeira democracia. O ainda Presidente do Governo Regional, Carlos César, deu nos Açores uma verdadeira lição de espírito democrático, ímpar em Portugal – e até mesmo no mundo. Quando assistimos à tendência de permanência ad infinitum em cargos políticos, Carlos César tem a coragem de afirmar: “em determinada fase das nossas vidas, nós achamos que os nossos filhos fazem melhor do que nós, têm mais energia do que nós, e a nossa função, como os mais velhos, é justamente a de lhes dar estímulo, transmitir a nossa experiência e os aconselhar, mas é um caminho novo que deve ser feito pelas novas gerações, por aqueles que são mais novos”.
O líder socialista, responsável máximo por quatro Executivos Regionais e por um desenvolvimento notório das nove ilhas dos Açores, cede lugar aos mais novos.
Chegou o momento de uma nova geração avançar em defesa dos Açores, uma geração que chama a si a responsabilidade pelos destinos da nossa Região. Com responsabilidade, com saber, com força e sem receios. Até porque se adivinham tempos difíceis não só para os Açores, mas para todo o mundo.
Dizer que os Açores estão “muito mal”, que “têm muito desemprego”, ou que “enfrentam uma crise social” é um discurso falacioso. É preciso não esquecer que somos uma Região Autónoma de um país chamado Portugal que, por sua vez, integra a zona Euro. E basta deslocarmo-nos ao continente (não é preciso ir mais longe) para compreender que os Açores desfrutam ainda de um verdadeiro “Estado Social”: resultado da boa governação socialista. E podemos citar exemplos concretos: nos Açores o número de alunos por turma diminui, apostando na qualidade de ensino; nos Açores a saúde abrange toda a população, apesar das condicionantes geográficas; nos Açores a intervenção do Governo Regional limita a escalada alucinante dos preços dos combustíveis; nos Açores existe uma boa rede viária e de transportes aéreos e marítimos; nos Açores mantém-se os apoios a fundações e associações que trabalham em prol dos mais desfavorecidos; nos Açores não temos Troika.
Estamos perante um novo ciclo, para enfrentar nos desafios. Com novos protagonistas. Com pessoas jovens, porém experientes. Vasco Cordeiro tem vindo a mostrar excelentes atributos para ser o Presidente que a Região precisa. Recusa-se a entrar no jogo de outras candidaturas: não apresenta promessas fáceis, demagógicas e irreais. Vasco Cordeiro só promete aquilo que sabe que pode cumprir.
Sob o mote “Renovar com Confiança”, Vasco Cordeiro apresenta a sua visão para os Açores: uma região social, com saúde, educação e com uma economia em expansão. Vasco Cordeiro criará os mecanismos necessários para ampliar a nossa economia e para nos tornar mais competitivos na agricultura, nas pescas, no turismo, nas exportações. Não o faz sozinho. Rodeia-se de uma equipa jovem e renovada; com médias a rondar os 40 anos de idade e com formações em áreas díspares. Mais: convida uma elevada percentagem de independentes a integrar o projeto que o PS/Açores tem para a Região.
Por todas estas razões, Vasco Cordeiro é a escolha natural e acertada para nos governar na era pós-Carlos César. É importante que nele depositemos a nossa confiança, em 14 de Outubro. Afinal de contas, é em todos nós que reside a responsabilidade democrática. Saibamos também dar uma lição.