O Conselho de Opinião da RTP/SA esteve nos Açores, onde reuniu com a Comissão Parlamentar competente e o Presidente do Governo dos Açores. Na circunstância, de premente atualidade revelou-se a análise do parecer daquele Conselho a respeito do Orçamento e Plano de atividades da RTP para 2016, particularmente no respeitante aos centros regionais dos Açores e da Madeira. É que o referido Conselho, para além de constatar a discrepância de verbas previstas e alocadas a cada um, também se pronuncia criticamente acerca das diferenças, de grau e qualidade, que a mesma empresa se propõe atingir em cada um deles. E se é certo que surgem, naqueles documentos provisionais da RTP, alguns indícios positivos, o balanço global ainda é lacunoso e insatisfatório, sobretudo naquilo que indicia de não aceitação prática dos inevitáveis sobrecustos do funcionamento dum centro regional de rádio e televisão em território arquipelágico. Razões porque a pressão dos órgãos da Autonomia, e a pedagogia e sensibilidade do Conselho de Opinião, que aliás se registam -- continuam a ser essenciais para manter a esperança na efetivação do serviço público de rádio e televisão nos Açores que merecemos e se impõe.