Notícias de última hora confirmam o parecer positivo da Comissão Europeia ao OE para 2016.
Era já previsível, face à posição do atual Governo, de um partido com sólidas convicções europeístas, que sempre afirmou aceitar o quadro regulador da União Monetária, aliás numa matéria onde a cláusula aberta dos Tratados muito dificilmente obrigaria outra solução.
Esta a grande questão: sem ardores nacionalistas extremos e discurso irracional – é que não podemos pôr em causa os grandes fundamentos duma União Monetária que construímos e aceitámos, e da qual temos sentido os constrangimentos e… os benefícios (olhem para a taxa de juro…).
Mas com a margem que os mesmos Tratados dão às decisões nacionais, e dentro do quadro institucional que os mesmos consagram, e não vergando às primeiras arrogâncias eurocratas. Quer dizer: sem servilismos de “bom aluno”, que hipocritamente e com gostinho ideológico, vai “para além da troika”, e quando a maré vira diz que foi obrigado e faz números de circo com relógios…
Com sageza e mestria políticas, António Costa continua fiel a todos os compromissos. A sua prática dispensa legendas e proclamações de carnaval, assim do género “Social-Democracia sempre”!