O Governo dos Açores aprovou, no passado mês de julho, o Programa Regional para as Alterações Climáticas (PRAC), sob a forma de proposta de decreto legislativo regional, que será agora discutida e submetida à aprovação na ALRA. Numa Região onde os principais ativos são a segurança, a qualidade ambiental e todo o corolário de reflexos positivos daí advenientes, o PRAC pode dar um contributo indelével no devir regional. Constituirá mesmo um estudo de caso passível de ser replicado para outras paragens se for bem monitorizado. Esta cultura de prevenção precisa ser, permanentemente, construída e testada numa Região específica e globalizada. A globalização unifica e segmenta. As calamidades mundiais demonstram-no. Os (im)políticos que com ignorância menosprezam os impactos das alterações climáticas já praticam crimes contra a humanidade. O tribunal de Nuremberga poderá ter novas competências e atribuições. Os Açores apostando na economia hipocarbónica, na mobilidade elétrica e nas energias renováveis terão mais vantagens competitivas.