Hoje, é quarta-feira de cinzas, símbolo da efémera fragilidade e da transitoriedade da vida humana. Para a maioria de nós católicos, é tempo de refletir na mortalidade. Num tempo marcado pelo “mau ar” provocado pelo corona vírus é hora de urgência na ação política. Quando o problema já atinge com alguma gravidade a Itália, a Europa repensa as medidas preventivas. O controlo é difícil nas entradas em cada país europeu porquanto elas ocorrem por via aérea, marítima e terrestre. Na Itália já há muitas restrições e controlo sanitário à saída. Foi bem explicado pelas autoridades regionais de saúde a sintonia com as autoridades de saúde nacionais. Escusado é aparecerem “tudólogos regionais” que não sendo epidemiologistas falam como tal. Outros indicam o nº de salas de internamento com pressão negativa como elas existissem a esmo nos hospitais onde a gripe grassa. E os mais de 20 voos regulares Pequim-Lisboa? Não ao alarmismo, sim à proatividade política, europeia e nacional. A globalização unifica e segmenta, dentro e fora do dia de cinzas!