O Dia dos Açores é de fé e comunhão com a nossa Autonomia, como causa e instrumento. Uma boa causa para a vida sustentável das gerações futuras e um instrumento crucial para garantir melhores condições às gerações atuais. Nas pandemias, o tempo e o espaço desintegram-se. Países ricos têm foguetões, ogivas e bunkers, mas faltaram-lhes máscaras! Os paraísos fiscais não são tributados e os pobres sofrem mais com as desigualdades. O caos exige justiça social, liberdade, ordem, razão e mudança.
Os Açores deram uma grande lição de coesão plural, valor vital da nossa Autonomia. Hoje, a prudência e a confiança são o rumo certo. Sensato é não querer caminhar tão depressa que os pés avancem e a cabeça fique atrás… O crescimento económico seguirá por vias menos trilhadas. Autonomia é conhecimento, inovação e ação. Alterações climáticas, por ex., não podem ser a próxima pandemia. Daqui a 50 anos, nova geração reconhecerá quem entendeu a realidade atual. A solidez da nossa Autonomia é alicerce neste futuro coletivo. Sempre fomos da ilha e do mundo.